Projeto Político Pedagógico

31062464 – E.E ANTÔNIO CORRÊA E SILVA

Ano de elaboração: 2019

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SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS

1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA

  1. MARCO REFERENCIAL

2.1. MARCO SITUACIONAL

2.2. MARCO FILOSÓFICO

2.3. MARCO OPERATIVO

  1. DIAGNÓSTICO

3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE

3.1.1. SUJEITOS DA APRENDIZAGEM, CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E TERRITÓRIOS ESCOLARES

3.1.2. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA, COMUNIDADE E SOCIEDADE

3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM

3.2.1. ANÁLISE DE DESEMPENHO, RENDIMENTO (FLUXO) E FREQUÊNCIA DOS ESTUDANTES

3.2.2. DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM

3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

3.3.1. IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

3.3.2. AMBIENTE PARTICIPATIVO

3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO

3.4.1 PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

  1. PLANO DE AÇÃO

  2. EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP

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1. INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade educacional em que a escola se encontra. O PPP sistematiza, organiza e integra - de forma contínua e, portanto, nunca definitiva - o processo de planejamento democrático e participativo da escola, definindo a ação educativa que se quer realizar.

O PPP é o nosso plano global da escola. Ele apresenta um conjunto de diretrizes organizacionais, operacionais e pedagógicas da escola, que expressam e orientam suas práticas, documentos e demais planos - como o Regimento Escolar, Planos de Ensino-Aprendizagem e Projetos Escolares, conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB.

O documento traz a unidade em relação à intencionalidade educativa da nossa escola, alinhada às diretrizes da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), fortalecendo a identidade de nossa escola, esclarecendo sua organização, apontando os objetivos para a aprendizagem dos estudantes e, principalmente, definindo como nossa escola irá trabalhar para atingi-los. Traduz o que temos como proposta em relação ao currículo, à forma de gestão, à organização das práticas de ensino, às formas de avaliação e, principalmente, ao diagnóstico da situação atual com perspectiva de onde queremos chegar.

Pretendemos, ainda, com o nosso PPP, ampliar o senso de pertencimento e o engajamento de toda a comunidade escolar (gestores, professores, demais profissionais da escola, pais, alunos e comunidade) em torno de um projeto educativo comum: a aprendizagem de nossos estudantes.

Este PPP foi elaborado com a participação de todos os segmentos da Comunidade Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações que possibilitaram a acolhida de todas as contribuições pedagógicas.

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1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:

NOME DA ESCOLA:

ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO CORRÊA E SILVA.

CÓDIGO DO INEP:

31062464.

LOCALIZAÇÃO/ENDEREÇO:

O Estabelecimento De Ensino Da E.E. Antônio Corrêa E Silva Está Situado Na Rua Anelita Martins Dos Santos, S/N Na Comunidade Quilombola De Alegre, Distrito De Riacho Da Cruz Na Cidade De Januária M-G, Zona Rural, Cep 39483-000.

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CIRCUNSCRIÇÃO:

SRE DE JANUÁRIA.

CONTATOS:

E-MAIL: escola.62464@educacao.mg.gov.br

BLOG: https://blogantoniocorreaesilva.blogspot.com/

FACEBOOK: https://www.facebook.com/eeacsalegre/

https://www.facebook.com/eeacsalegre/?ref=page_internal

ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS PELA ESCOLA:

 EFAI-Ensino Fundamental Anos Iniciais;

EFAF-Ensino Fundamental Anos Finais;

Ensino Médio;

EJA;

Educação Escolar Quilombola;

AEE.

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1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS.

(DADOS DO CENSO ESCOLAR 2018)

Número total de matrículas:

324 alunos.

Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:

Anos Iniciais: 97 alunos;

Anos Finais: 111 alunos;

Ensino Médio: 90 e

EJA: 26.


Distribuição dos estudantes por sexo:

  • Masculino: 48%

  • Feminino: 52%

Distribuição dos estudantes por cor/raça:

  • Branca: 9%

  • Preta: 20%

  • Parda: 69%

  • Amarela: 1%

  • Indígena: 0%

  • Não declarada: 1%

Distribuição dos estudantes por localização/zona de residência:

  • Urbana: 2%

  • Rural: 98%

Utilização de transporte escolar público pelos estudantes:

  • Utiliza: 45%

  • Não utiliza: 55%

Número total de docentes:

32 docentes.

Número de docentes por etapa de ensino ofertada:

Anos iniciais: 10 professores;

Anos Finais: 15 professores;

Ensino Médio: 05 professores;

EJA: 02 professores e 

AEE Sala de Recursos: 01 professor.

( Alguns professores são os mesmos, só muda a etapa).

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1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva - Tipologia R.O.4.5.B.2 - Código 062464, Localizada no Povoado de Alegre no distrito de Riacho da Cruz, Município de Januária-MG, foi criada em 11 de março de 1983 de acordo com o Decreto nº 22.761 de 11/03/83, sendo uma escola autônoma conforme Portaria n° 870/85.

Nos termos do artigo 12 da Resolução C.E.E 306, de 29/12/83, autoriza o seu funcionamento de 1ª a 4ª série do lº grau, publicado no MG de 25-09-85.

Em 21/02/86, foram publicados os decretos nº 25509 e 25510 de 13/02/86, Portaria nº 871/85 de 02/07/85, autorizando o funcionamento de 1ª a 4ª série no prédio situado na localidade de Formosa, criando-se assim a turma vinculada de Formosa.

Em l998, a Portaria nº 871/85 tornou sem efeito as turmas criadas na localidade de Formosa sendo as mesmas municipalizadas.

Em 11/09/98 a escola deixou de ser administrada por um diretor, passando a ser administrada por um coordenador. Em 28/03/03 a escola voltou a ser administrada por um diretor.

Através Resolução nº 384 de 28/03/03 foi autorizada a extensão de séries no ensino fundamental Ciclos de forma gradativa, autorizando já em 2003 uma turma de 5ª, 6ª, 7ª série.

 Em 2004, a Resolução 521 de 02/02/2004, organizou a estruturação e funcionamento do Ensino nas escolas estaduais de Minas Gerais com o Ensino Fundamental de 9 anos. Sendo os anos iniciais do Ensino Fundamental organizado em Ciclos com base na Resolução 469/2003 e os Anos Finais em anos.

  

 Em 2005 acrescenta-se o último ano do ciclo avançado e                               Educação de Jovens e Adultos. A primeira turma da EJA iniciou-se o 1º período em 2005 e concluiu o 3º período do ensino fundamental em 2007. A segunda turma iniciou o 1º período em 2007 e concluiu o 3º período do ensino fundamental em 2009. Durante o período de funcionamento da EJA tivemos a oportunidade de realizar diversas atividades envolvendo toda a comunidade escolar, uma vez que os alunos matriculados na EJA eram também pais de alunos, os mesmos interagiam de forma continua na rotina da escola. O encerramento da modalidade EJA deu-se não por falta de alunos, mas sim pelas dificuldades ora apresentadas pela comunidade em permanecer durante três anos de curso na escola, pois a maioria dos pais desloca desta comunidade para outras regiões a procura de emprego, como por exemplo: colheita de café, colheita de tomate, corte da cana de açúcar, etc.

Em 2006 foi implantado na escola o Programa Escola de Tempo Integral autorizado pela Secretaria de Estado de Educação, com início das atividades em espaço cedido pela comunidade.

No ano de 2007 e 2008 o espaço para funcionamento das ações do Programa, foi cedido pela Prefeitura Municipal de Januária, sendo o local na Escola Municipal de Alegre. Em 2009 o funcionamento foi na própria escola. O desenvolvimento deste projeto foi sem dúvida de grande valia, tanto para os alunos quanto para a escola. As metas e objetivos em sua maioria foram alcançados levando em consideração a defasagem de aprendizagem que os alunos apresentavam. Algumas dificuldades foram encontradas e que influenciaram negativamente no trabalho de ensino aprendizagem, portanto o encerramento do PROETI deu-se devido à ausência de sala ociosa, sendo interrompido aí a oferta desse Programa, que desde sua implantação a escola sempre atendeu duas turmas de alunos do ciclo Inicial e Complementar da Alfabetização. Quanto aos espaços externos a escola decidiu não utilizá-los devido alguns transtornos ocorridos no decorrer do funcionamento do Programa.

Em 13/01/2009, foi publicada a Portaria nº 51/2009 autorizando a implantação do Ensino Médio para funcionar com uma turma do 1º ano, 2º e 3º ano.

No ano de 2012 reiniciou o Projeto Escola Em Tempo Integral com 04 (quatro) turmas, funcionando duas turmas na própria escola e duas turmas em salas emprestadas pela comunidade. A Educação Integral está contemplada na legislação brasileira, por intermédio da Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDBN que, em seu art. 34 prevê a perspectiva de Educação em Tempo Integral.

Em 13/06/2012, foi autorizado funcionamento de uma turma do Projeto Aprofundamento de Estudos atendendo alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio. O projeto está contemplado no Oficio Circular SEM/SB/SEE Nº 218/2008 e Oficio DIEM/SEM/SB/SEE-MG de 12 de abril de 2012. Sendo ofertado somente no ano de 2013.

Em 20 de novembro de 2012, foi publicada a Resolução Nº 8 do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica/ Ministério da Educação que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Pautado na disposição legal da Resolução citada a escola planejará diversos momentos para capacitação dos profissionais, estudos e debates, a fim de atender os objetivos norteadores da Educação quilombola.

A escola foi contemplada no plano de atendimento de 2012 para 2013 com uma sala de recurso, para atendimento aos alunos de forma diferenciada respeitando as necessidades individuais.

A partir da 3º Conferencia Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente realizada pela SEE/MC em 2013 e de acordo a Lei Federal 9.795/99 que regulamenta a promoção de projetos pedagógicos que favoreçam a construção dos valores, conhecimento, habilidades e atitudes voltadas para conquista da sustentabilidade socioambiental, a Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva com base na legislação vigente desenvolve ações educacionais voltadas para sustentabilidade na própria instituição e comunidade escolar, a fim de tornar os espaços escolares e comunitários em ambientes sustentáveis.

A Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva por estar inserida na zona rural é denominada como Escola do Campo, considerando a realidade local, suas especialidades ambientais e particularidades étnicas, embasando nos eixos das categorias TERRA, CULTURA E TRABALHO.

No ano de 2014 em atendimento a legislação vigente a escola ofereceu o Reinventando Ensino Médio - REM com base no disposto do art. 73, da Resolução SEE/MG n° 2.442, de 07-11-2013, tendo sua finalização em 31 de Dezembro de 2014, em decorrência da alteração no currículo do Ensino Médio prevista na Resolução SEE/MG 2742 de 22 de Janeiro de 2015.  E com base na Lei Federal nº 11.988/2009 que dispõe sobre a criação da Semana Educação para Vida a escola deu inicio ao desenvolvimento do referido projeto que será realizado anualmente com data prevista no Calendário Escolar.

No ano de 2015 a escola aderiu ao Programa Transforma, parceria entre o Ministério da Educação e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O programa oferece de forma gratuita materiais didáticos, curso de formação, capacitação esportivas, desafios escolares, sugestões de experimentações esportivas e conteúdos para aulas e atividades sobre a história, a simbologia e os valores dos jogos olímpicos e paraolímpicos.

Em 2015 a Secretaria de Estado de Educação lança o Projeto “Virada Educação”, estratégia de construção de um pacto da sociedade em defesa da melhoria da educação pública em Minas Gerais. A Secretaria com intuito de fortalecer as ações da Virada Educação lançou a proposta de ação coletiva para as escolas estaduais de Minas Gerais. Que objetiva a construção do conhecimento, na perspectiva da educação integral dos estudantes, bem como, a transformação do ambiente escolar no espaço mais democrático de formação e troca de experiências. Diante das dificuldades enfrentadas pela Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva, com a carência de leitura na comunidade em que estamos inseridos, a defasagem e o hábito da leitura e escrita, o baixo desempenho de alguns resultados das avaliações internas e externas da escola, devido a dificuldade de interpretação, escrita, reescrita e raciocínio lógico, a escola elaborou o Projeto “Lendo, Escrevendo e Cantando no Quilombo”, com intuito de estimular e explorar de forma criativa a redescoberta do prazer da leitura, a expressão oral e escrita, a criatividade e a imaginação envolvendo todos os discentes e docentes, sendo estendida para toda comunidade escolar.

No ano de 2016 a escola iniciou as atividades do Programa Escola Aberta, conforme Resolução CD/FNDE n.º 052, de 25 de outubro de 2004 que orienta sobre a operacionalização do programa e Oficio Circular SEE/MG nº 174/2015 que orienta sobre a adesão ao Programa. O Programa Escola Aberta foi instituído pelo Ministério da Educação/MEC, tendo como principal objetivo “Apoiar o desenvolvimento de atividades culturais, esportivas, de lazer, nos finais de semana nas escolas públicas da Educação Básica.” O Programa incentiva a abertura das escolas nos finais de semana, localizadas em territórios de vulnerabilidade social, onde a oferta de espaços de lazer e cultura é escassa e, também, onde na maioria das vezes, a escola é a referência do poder público na comunidade – o que a torna um espaço de garantia de um conjunto de direitos sociais. 

Em cumprimento ao Plano de Atendimento Escolar 2015/2016 e Resolução SEE/MG n.º 2843/2016 e Documento Orientador EJA, no ano de 2016 reiniciou-se a modalidade Educação Jovens e Adultos – EJA, 1º período do Ensino Fundamental – Anos Finais que funcionou até o dia 11/07/2019 com a conclusão do 3º período do Ensino Médio. 




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2. MARCO REFERENCIAL.

2.1 MARCO SITUACIONAL:

A Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva preza pela valorização e preservação da cultura e identidade dos povos campesinos e quilombolas. A educação, isoladamente, pode não resolver os problemas do campo e da sociedade, mas é um dos caminhos para a promoção da inclusão social e do desenvolvimento sustentável. Objetivando oferecer sempre uma educação de qualidade, trabalhamos visando o pleno desenvolvimento de nossos educandos, desenvolvendo ações que busquem o ensino aprendizagem de forma integral com foco nas habilidades e competências escolares e no desenvolvimento pessoal para uma vida social. A escola preza por um currículo que perpasse pela disciplina e pelos princípios éticos, dos valores humanos e da cidadania responsável, oferecendo uma educação inclusiva, visando à formação integral com conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos. Diante da precariedade do capital sociocultural, decorrente do desamparo histórico que as comunidades tradicionais vem sendo submetidas, e que se reflete nos altos índices de analfabetismo, a oferta de um ensino de qualidade é uma ação prioritária para o resgate social dessa população. A velocidade de mudança é vertiginosa e requer uma maior disciplina e um ritmo acelerado para acompanhá-la. O maior desafio da escola hoje é educar as novas gerações para as incertezas: antecipar o futuro, e não apenas relatar o passado, para garantir que terão capacidade de resposta e adaptação às mudanças globais que caracterizam nosso tempo. Temos de formar jovens para viver e trabalharem num mundo que não podemos antever com clareza, onde muitas das profissões que conhecemos terão perdido seu papel e as tecnologias disponíveis serão muito diferentes das atuais. Um currículo que pretenda educar para o futuro, num mundo que não podemos ainda desvendar, deve privilegiar o respeito aos direitos de todos, a capacidade de trabalhar em grupos multidisciplinares, de liderar e de aceitar a liderança de outrem, a referência permanente aos valores éticos e o respeito à vida e ao ambiente. 

Fazemos jus a um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto essencial de habilidades, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma comunidade quilombola comprometida com o futuro. Essas relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico, a família e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. A sociedade atual se vê confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem em frações de segundos, ocasionando um certo desgaste e comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, colocando a sala de aula como um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado.  Nesse contexto a escola tem a alternativa de rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos didático-metodológicos sempre é feita, de forma a adequar sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição de organização, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber concreto.


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2.2 MARCO FILOSÓFICO:

A sociedade em que vivemos é plural, diversa. As pessoas são carregadas de valores subjetivos que revelam seus valores éticos, morais, sociais, entre outros. No entanto, ainda convivemos com uma sociedade conservadora, pautada no desrespeito a tudo que difere do que é considerado correto pelo padrão ético e moral. Nesse sentido, desejamos uma sociedade tolerante com as diferenças, mais justa e capaz de compreender a realidade econômica, política, religiosa e cultural do seu país. Uma sociedade ética, com cidadãos críticos e que sejam capazes de lutar pelos seus direitos, para que dessa forma possamos conseguir a cada dia melhorar as nossas condições de vida, trabalho, educação, cultura e lazer. Uma sociedade formada por homens comprometidos com o senso crítico, autônomo, consciente de seus direitos e deveres, atuando de forma responsável na sociedade em que vivem. A escola como parte integrante, tem o papel de fornecer meios para desenvolver as capacidades do indivíduo por completo, seja as suas potencialidades físicas, cognitivas ou afetivas, permitindo assim que esse se torne um cidadão efetivamente participativo no meio em que está inserido. A função social da escola é garantir aprendizagem, valores e habilidades necessárias à socialização do conhecimento, atuando na moral do indivíduo. É estar aberta a receber a comunidade e produzir, junto a ela, uma transformação da realidade. Para isso, se faz necessário que utilizemos de um modelo de educação, voltado para a compreensão das lutas cotidianas de nosso tempo e do passado, para que estejamos preparados para os enfrentamentos contra o poder hegemônico, contra o modelo de educação imposto pelo capital. Portanto, a função social da escola é fazer esse movimento de leitura da realidade, junto à comunidade, e a partir disso transformá-la. A escola é uma das ferramentas que deve ser utilizada no papel de transformação, para manter uma posição de destaque nesse processo, é preciso que a escola se mantenha, de portas abertas para receber a comunidade e que as ações e práticas engendradas dentro da escola sejam de socializar o conhecimento utilizando, principalmente situações da realidade do aluno, pois os conhecimentos adquiridos poderão melhorar sua atuação no cotidiano. A escola tem o papel de garantir um conjunto de conhecimentos, habilidades, competências e valores entendidos para a vida em sociedade, preparando o estudante para o exercício pleno da cidadania e para a qualificação do mundo do trabalho, contudo o papel da nossa escola vai além de ensinar aos nossos alunos os conteúdos inerentes as disciplinas que fazem parte do currículo, a educação do discente visa contribuir de forma significativa na formação do caráter, valores e princípios morais, permitindo que dessa forma possamos participar da formação de um cidadão crítico e participativo na sociedade na qual está inserido. O currículo precisa ser organizado segundo as especificidades das crianças e os conteúdos devem ser selecionados e trabalhados em favor dos estudantes e de seu desenvolvimento. Fornecendo meios para que os estudantes possam ser protagonistas do seu processo de aprendizagem e na construção do seu projeto de vida, para que possam resolver problemas, acessar e disseminar informações, se comunicar, entre outros. A educação deve estar pautada no sentido de permitir: um currículo que aproxime a escola da vida dos alunos, e que os habilite para questionar de maneira crítica sua realidade; O currículo, ministrando um conhecimento que faça sentido à vida do aluno; Uma relação entre o conhecimento e as ações do dia-a-dia e Competências para a vida, levando o aluno a interagir com o meio em que vive.

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2.3 MARCO OPERATIVO:

O processo de ensino-aprendizagem tem como principal objetivo atender as expectativas do educando, visando proporcionar a estes a aquisição de capacidades relacionadas à: auto direção, tomada de decisões, integração e inventividade, para que isso seja possível, é necessário que o educando se sinta acolhido pelo ambiente escolar, e que o mesmo ofereça condições tanto para o aluno como para o professor para a realização de um trabalho de sucesso de ambas as partes, o processo de ensino pode ser visto como um conjunto de tarefas que envolvem o professor e os alunos, visando à assimilação ativa dos conhecimentos, junto com o desenvolvimento de habilidades e competências. O ensino torna-se eficaz quando os interesses do professor coincidem com o dos alunos. Precisamos trocar ideias e não ditá-las, pois, é por meio desse tipo de educação que iremos oferecer um pensamento autêntico para nossos educandos, a escola deve estar ciente da realidade do aluno e da comunidade, para que haja uma melhor interação das culturas que englobam a comunidade onde a escola está inserida. Para atender as exigências do currículo com sucesso é imprescindível que ocorra a função diagnóstica e interdisciplinar, visto que a interdisciplinaridade deve ser entendida como o diálogo entre as várias disciplinas, sendo caracterizada como dois ou mais componentes curriculares na construção e globalização do conhecimento, e a função diagnóstica como um levantamento de conhecimentos prévios dos alunos para que o professor possa verificar como colocará em prática o seu planejamento, de forma a atender as características dos alunos, fato de suma importância são os recursos tecnológicos, pois estes fazem a diferença na construção do conhecimento, entretanto as novas tecnologias da informação devem ser utilizadas para melhorar a formação dos professores, criando oportunidades para que os docentes aprendam a aprender, utilizando conhecimentos de sua área de especialidade. Desta forma o professor estará preparado para esse novo paradigma curricular.

O sucesso para o ensino aprendizado de nossa clientela será pautado no planejamento MACRO, onde são pactuadas as habilidades e competências anuais, o planejamento mensal que é feito conjuntamente em reunião de duração de 08 (oito) horas, aos sábados, reunião esta que pactua sobre o pedagógico e o administrativo, planejamento semanal ( dos anos iniciais) e planejamento quinzenal ( dos anos finais e ensino médio) onde professores e EEB’s se reúnem para planejar e replanejar as ações voltadas ao ensino aprendizagem. Ferramentas essas essenciais para que o processo seja sistematizado e posto em prática, planejamentos que visam a prática propriamente dita na execução das atividades do Currículo de Minas, seguindo as 10 competências da Base Nacional Comum Curricular, as Diretrizes da Educação Quilombola e das Escolas do Campo. Todas as ações são pensadas e planejadas coletivamente, buscando sempre a ação, reflexão e ação de nosso trabalho, visando a avaliação do que pode ser continuado ou não, pensando sempre no futuro de nossos alunos buscando levar o conhecimento atualizado a todo custo, tanto nas práticas curriculares quanto nas tecnologias físicas atuais, visando o cumprimento fidedigno de 200 ( duzentos) dias letivos, o pleno desenvolvimento escolar do aluno e futuramente sua inserção no  mundo do trabalho.

 No EFAI ( Ensino Fundamental dos Anos Iniciais/do 1º(primeiro) ano ao 5º(quinto) ano)  na  área de conhecimento em  Linguagens os componentes curriculares de  Língua Portuguesa, Arte e Educação Física;  Na  área de conhecimento em Matemática, o componente curricular Matemática;  Na  área de conhecimento em Ciências da Natureza, o componente curricular de Ciências; Na  área de conhecimento em Ciências Humanas os componentes curriculares de Geografia e História; Na  área de conhecimento em Ensino Religioso o componente curricular de Ensino Religioso com carga horária anual de 800:00( oitocentas) horas.

No EFAF ( Ensino Fundamental dos Anos Finais/do 6º(sexto) ano ao 9º(nono) ano)  na  área de conhecimento em  Linguagens os componentes curriculares de  Língua Portuguesa, Língua Inglesa Arte e Educação Física;  Na  área de conhecimento em Matemática, o componente curricular Matemática;  Na  área de conhecimento em Ciências da Natureza, o componente curricular de Ciências; Na  área de conhecimento em Ciências Humanas os componentes curriculares de Geografia e História; Na  área de conhecimento em Ensino Religioso o componente curricular de Ensino Religioso com carga horária anual de 833:20( oitocentas e trinta e três e vinte) horas.

Já no Ensino Médio 1º(primeiro ) ano ao 3º(terceiro) ano,   na  área de conhecimento em  Linguagens os componentes curriculares de  Língua Portuguesa, Língua Inglesa Arte e Educação Física;  Na  área de conhecimento em Matemática, o componente curricular Matemática;  Na  área de conhecimento em Ciências da Natureza, os componentes curriculares de Física, Química e Biologia; Na  área de conhecimento em Ciências Humanas os componentes curriculares de Sociologia, Filosofia, Geografia e História; Na  área de conhecimento em Ensino Religioso o componente curricular de Ensino Religioso com carga horária anual de 833:20( oitocentas e trinta e três e vinte) horas.

A avaliação desses componentes é feita de forma qualitativa  continuamente e de forma quantitativa bimestralmente, o aluno deve conseguir 60%(sessenta) de 100 (cem) pontos distribuídos em  4 (quatro) bimestres, divididos no valor de 25 ( vinte e cinco) pontos cada. Avaliações estas previstas em calendário com datas da avaliação e de recuperação.

A escola visa a aprendizagem especial nos casos dos alunos que prestarão o ENEM e/ou vestibular para ingresso em faculdade e para aqueles que querem ingressar no IFNMG. Nesse trabalho de especial atenção, são feitas intervenções pedagógicas com as turmas e tutorias com atendimento no  contra-turno, aos alunos  interessados.

A disciplina escolar é atenta ao regimento onde quando há casos de indisciplina há o diálogo entre aluno, professor, supervisor, diretor, família, e em casos especiais com o conselho tutelar e polícia militar.

A todo momento, nossos comportamentos e nossas atitudes são estimulados para uma constante competição. A concorrência em diversos campos da sociedade e do trabalho, principalmente, torna-se cada vez mais comum no cotidiano, o que nos causa a sensação de que o sucesso do seu negócio depende do fracasso dos outros.

Pensando no futuro/mercado de trabalho de nossos alunos, pensamos no associativismo que é uma forma de cooperação muito antiga, utilizada desde o início da vida na Terra, tanto pela humanidade como por outros seres vivos (formigas, abelhas, golfinhos etc.), nos quais a forma individualizada se tornava difícil para a solução de problemas, a cooperação no trabalho entre produtores rurais significa a ampliação da sobrevivência econômica. Aumentam-se a renda, a capacidade de aprendizado de formas solidárias e agroecológicas de trabalhar a terra, a possibilidade de dinamizar formas e redes de convivência social, para obter melhorias de infraestrutura na comunidade e, consequentemente, tem-se melhores condições de vida. Entendemos que a cooperação é um exemplo de sucesso em todas as áreas e torna uma forma de grande importância para o aprendizado, principalmente para formação de cidadãos conscientes e solidários deve ser implantada principalmente nas instituições escolares para estimular os alunos a trabalharem em equipe  e todos em busca de um bem comum, assim todos obtendo o sucesso essa é uma forma de cooperação, um exemplo no nosso ambiente escolar, pode ser traduzido nos trabalho em grupos, pois, todos cooperam para obter êxito no trabalho.

Um exemplo de sucesso de cooperativa da nossa região é a Cooperuaçu é uma cooperativa já consolidada em nossa região que conquistou mercado e o Brasil com os frutos do Cerrado, todos os membros são dedicados e visam o bem comum.

A Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva classificada como Escola do Campo e Remanescente Quilombola possui estrutura para começar a ideia de implantação de uma Cooperativa para os alunos, envolvendo professores que irão orientar os alunos na formação de um estatuto e de ideias que serão trabalhadas para obter recursos financeiros para investir na melhoria do ambiente escolar dentre outras. 

A Unidade de Ensino já possui um sistema agroecológico e que poderá melhorar e adequar para fins de aprendizagem do aluno na produção de hortaliças, produção de mudas de plantas arbóreas e mudas de plantas frutíferas, produção de compostagem, produção de ovos orgânicos, produção de minhocas e na culinária produção de doces caseiros, bolos, geladinho etc. A produção deverá ser consumida pela própria unidade de ensino e o excedente deve ser comercializado entre alunos, servidores e na própria comunidade. O lucro dos produtos comercializados poderá ser gasto em passeios técnicos, formaturas, ou depositado em conta bancária da cooperativa. Para a implantação desta cooperativa buscaremos apoio do SEBRAE e da Cooperuaçu e parcerias já citado no contexto do PPP, e que visa a incentivar os discentes a implantar ideias de cooperativismo.

A comunicação/interação da comunidade escolar é outro ponto essencial para o sucesso, visto que temos a parceria contínua dos pais/responsáveis e dos representantes comunitários. Há a interação mútua entre professores, alunos, servidores e responsáveis. O projeto “Visita Domiciliar”, que é a ida na residência dos alunos para a criação/manutenção do vínculo do professor com a família, é uma das estratégias assumidas pela escola como forma de interação com a vida extraescolar do aluno, pautados em um diagnóstico de sua família ( fichas onde os pais/alunos respondem perguntas relativas a escola e também onde podem dar suas contribuições para melhoria, após a conclusão das visitas se é compartilhado entre os servidores o estudo das mesmas e o diagnóstico final ), desta e de demais outras formas,  é notório este intercâmbio nas diversas atividades curriculares e extracurriculares pela comunidade escolar, por diversos cantos da nossa região e também fora dela, os eventos, as premiações e o desenvolvimento da escola não seriam de fato consumados sem esta rede.

A dimensão administrativa composta pelo diretor, que tem dedicação exclusiva na escola com uma carga horária semanal de 40 horas,  onde conduz o administrativo com  o financeiro, o pessoal, recursos  humanos, patrimônios, parcerias, apoio pedagógico etc...Onde o mesmo delega as funções:

A secretaria escolar, composta por uma secretária, que cuida da parte burocrática RP1, Frequência, SISAD, SIMADE, SISAP etc... E esta delega as funções aos ATB’s que cuidam de históricos, declarações, fichas de alunos, matrículas, transferências, arquivos escolares, livros de ponto, contagens de tempo etc...O setor também conta com o apoio de um professor em ajustamento funcional que auxilia na caixa escolar, com as listas de alunos, formulários SEE, controles de PET etc...

O setor conta sempre com o  apoio do colegiado escolar, do conselho fiscal, da comissão de licitação que trabalham participando/executando os processos que percorrem a administração escolar. E por fim, conta também com a equipe pedagógica composta pelos EEB’s e com os representantes de turmas que estão mais ligados no processo ensino/aprendizagem. Todos estes seguimentos administrados pela pessoa de diretor escolar.









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3. DIAGNÓSTICO.

3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE:

3.1.1. SUJEITOS DA APRENDIZAGEM, CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E TERRITÓRIOS ESCOLARES.

Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade, é necessário ter clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os estudantes que nela estudam. Conhecer os sujeitos e seus anseios, dificuldades e potencialidades contribuindo para o estabelecimento da mútua confiança e respeito entre os membros da escola, fortalecendo o ensino e a aprendizagem. Além disso, é importante ter conhecimento da condição socioeconômica que pode refletir um contexto de vulnerabilidade ou seguridade, que por sua vez, influencia na restrição ou ampliação das oportunidades de vida para os estudantes. Por isso, é recomendável que a escola realize a análise do Índice Socioeconômico (ISE) observando as possíveis causas e consequências relacionadas ao valor apurado. Outro fator relevante é a disponibilidade de equipamentos públicos de esporte, saúde, lazer e cultura,  próximos à escola, os quais devem ser apropriados pela comunidade escolar como territórios educativos.

Índice Socioeconômico (ISE) da escola

O Índice Socioeconômico da escola é considerado Baixo. Esse índice é calculado a partir dos questionários contextuais das avaliações do SIMAVE, respondidos pela escola anualmente e também pelas relações constituídas com as famílias pela escola. A escola interpreta esse índice da seguinte forma:

O ensino aprendizagem perpassa pela escola e família, nesse sentido os pais sendo a maioria semianalfabetos, não contribuem para o processo ensino aprendizagem satisfatório as famílias dos alunos, essas famílias residentes da Zona Rural, são todas de baixa renda onde sua grande maioria sobrevive da lavoura, pesca e de incentivos do governo como, por exemplo, o Bolsa Família.

Entendemos que existam outros fatores que contribuem para o ISE da escola como a rotineira falta do transporte escolar por problemas de licitação, manutenção, combustível etc; A falta de incentivo por parte de algumas famílias onde as mesmas não dão assistência aos filhos em casa e nem os incentivam a ir à escola; Também uma revisão metodológica onde os alunos se tornem os “protagonistas’ de suas histórias, pois a escola dispõe de uma estrutura física e pedagógica de potencial alto ( boa estrutura, espaçosa, ar condicionado e data show em todas as salas, merenda de qualidade etc...) basta uma revisão das metodologias utilizadas pelo professor e de mais incentivo ao protagonismo dos alunos.


Território Escolar

Para entender as oportunidades de acesso dos estudantes a equipamentos culturais e sociais, é importante que se analise o território escolar.

O percentual aproximado de estudantes que residem no território em que a escola está inserida é de 68 %.

No território da escola, existem:

  • 01(uma) biblioteca de acesso à comunidade, com condição de uso  razoável pela escola e com a frequência diária de utilização dos alunos.

  • Nenhum espaço(s) público(s) para a realização de atividades esportivas e/ou de lazer.

  • Nenhum espaço(s) público(s) para acesso à internet.

  • Nenhum espaço(s) público(s) para  acesso a atividades culturais (como teatros, cinemas e outros).

  • 01(uma) Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS), com condição de uso considerada  Razoável pela escola.

Sujeitos da aprendizagem

Após levantamento de informações através de questionário aplicado aos estudantes, na época de elaboração deste PPP, contando com a participação de 200 alunos, constatamos que:

O percentual aproximado de estudantes da escola que exercem atividades remuneradas é de 0 %.

Quando perguntados de que forma eles se sentem valorizados pela escola, os estudantes responderam:

Sentem-se valorizados quando participam das decisões pertinentes ao seu processo de ensino aprendizagem.

Quando perguntados de que forma eles se sentem acolhidos pela escola, os estudantes responderam:

Quando encontram na escola um ambiente acolhedor, limpo, organizado , com uma boa alimentação, com professores comprometidos com o processo educacional e receptivos a compreender o aluno como individuo que carrega consigo uma história de vida própria.

Quando perguntados de que maneira os estudantes se reconhecem como protagonistas das ações educativas, os estudantes responderam:

Quando são reconhecidos pelos servidores da escola, quando são chamados a participar das reuniões escolares e dos debates que buscam promover o protagonismo estudantil.

Abaixo, o percentual aproximado de estudantes que consideram a escola um local:

  • Muito interessante: 35 %

  • Interessante: 48 %

  • Pouco interessante: 14 %

  • Não interessante: 3 %

Quando perguntados sobre as expectativas de seu futuro, aproximadamente 82% dos estudantes da escola acreditam valer a pena estudar na escola, 85% acreditam que concluirão a educação básica, 70% acreditam que frequentarão uma Instituição de Ensino Superior e 60% acreditam que serão absorvidos pelo mercado de trabalho.


3.1.2. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA, COMUNIDADE E SOCIEDADE

É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar com seus territórios que se compreende também a realidade socioespacial da escola. Além disso, e, partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o território nos permite identificar suas potencialidades e incluí-lo como espaços educativos, de modo que a escola compartilhe o processo educacional com demais grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o significado e a singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental na construção dos saberes e no fortalecimento dos currículos e das instituições.

As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada diante de demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos primordiais. Assim, é indispensável à criação de estratégias, mecanismos de intervenção e articulação junto à rede de apoio. Assim, deve-se buscar a realização de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o pleno desenvolvimento dos estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de acionamento da rede somente nos momentos de conflito.

Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com atores “externos” à escola, a família dos estudantes é uma instância fundamental. A escola, neste caso, precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se aproximar da família de forma positiva, fazendo dessa relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente e de uma educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.

Participação da Família

É sabido que a participação das famílias na vida escolar afeta diretamente a aprendizagem dos estudantes.

A freqüência bimestral com que a escola recebe os responsáveis pelos estudantes é:

  • Bimestralmente para reuniões pedagógicas

  • Uma vez a cada bimestre para reuniões coletivas e/ou assembleias

  • Uma vez em ocasiões de festivas

A escola levantou com os estudantes suas opiniões e perspectivas acerca da participação de suas famílias na vida escolar. Segundo eles, o percentual aproximado de responsáveis que acompanham as atividades de estudos realizadas pelos filhos é:

  • 7 % acompanham totalmente.

  • 32 % acompanham parcialmente.

  • 61 % não acompanham.

Já a participação dos responsáveis nas atividades realizadas pela escola é:

  • 15 % participam totalmente.

  • 35 % participam parcialmente.

  • 50 % não participam.

Para a escola, a participação da família afeta a aprendizagem dos estudantes da escola da seguinte forma:

Sabemos que os alunos aprendem melhor quando os pais participam ativamente da sua vida escolar. Pais e escola devem formar uma equipe que trabalha com base na colaboração e compartilhamento, agindo em parceria, desenvolvendo ações sinérgicas que sejam verdadeiramente capazes de melhorar o rendimento dos estudantes, quando os pais participam ativamente da vida escolar de seus filhos e se engajam, inclusive no cotidiano escolar, a tendência é que o aluno se dedique e se esforce mais por se sentir amado e apoiado. A eficiência do professor aumenta quando o aluno já chega à escola com bons hábitos. O aluno aprende melhor com esses estímulos vindo da família, isso independentemente do nível sócio econômico da mesma.

Participação da Comunidade

Assim como a família, quando a comunidade abraça a escola e vice-versa, cria-se um ambiente mais propício à melhoria da qualidade educacional.

Em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “muito inativa” e 10 significa “muito ativa”, a nota atribuída pela escola sobre a atuação de sua comunidade escolar é: 4. Em poucas palavras, o que motivou essa nota foi:

As famílias de modo geral não são proativas, embora a escola faça um trabalho motivacional, ainda não conseguimos mobilizá-los para uma participação ativa e efetiva.

Para a escola, a participação da comunidade afeta a aprendizagem dos estudantes da seguinte forma:

A relação escola e comunidade estão diretamente ligadas à aprendizagem significativa dos estudantes, pois os alunos estão imbuídos da sua cultura local e sua forma de pensar, viver, pensar, suas tradições e seus valores que estão relacionados em sua vivência em comunidade.

REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Instituições:

A Escola conta com algumas instituições como parceiras e que colaboram atendendo os estudantes, como Unidade Básica de Saúde, PSF, CRAS e Conselho Tutelar, Associação Quilombola

Campo de atuação:

Saúde e educação. Acompanhamentos à saúde básica, e atividades socioeducativas, prevenção da gravidez na adolescência, meio ambiente.


Relações:

Grande parte dos alunos e a comunidade escolar participam de grupos e eventos realizados por essas instituições no distrito, em que a escola está inserida.

Ações desenvolvidas nos últimos três anos:

A escola desenvolveu alguns projetos como a feira de conhecimento e o sistema de agroecologia que a instituição escolar já possui. Curso de capacitação com foco no empreendedorismo ofertado aos discentes pelo Sicoob - Credinor e outros parceiros como Senar, Emater (piscicultura ofertada à comunidade escolar). Apresentações culturais; Encontros diversos; Projeto Horta Escolar; Projeto Família na Escola; Projeto Lendo, Escrevendo e Cantando no Quilombo; Oficina Agroecologica - Cooperativa sustentável. Ações de intervenção com os alunos e comunidade, como revitalização da praça com arvores, visitas técnicas ao IFNMG e passeatas educativas de conscientização.


Impacto das ações da qualidade educacional:

  • Valorização e preservação da cultura e do patrimônio local;

  • Conscientização, informação e cuidados com a saúde;

  • Envolvimento cultural dos alunos com a música, respeito à cultura afrodescendente. 

  • Alimentação saudável.

  • Preservação do ambiente.

  • Conscientização, informação e cuidados com a saúde.  

  • Ensino - aprendizagem, utilizando tecnologia digital.


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3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM

3.2.1. ANÁLISE DE DESEMPENHO, RENDIMENTO (FLUXO) E FREQUÊNCIA DOS ESTUDANTES

As avaliações educacionais externas, como o PROALFA e o PROEB, fornecem, aos gestores educacionais e professores, informações fundamentais para o estabelecimento e/ou priorização de políticas e práticas que contribuam para a melhoria da qualidade da educação pública e a promoção da equidade. As possibilidades são várias, dentre elas, podemos destacar:

* Orientar a formulação de políticas voltadas para a qualidade da educação pública;

* Produzir informações sobre o desempenho escolar dos estudantes mineiros, mostrando as habilidades desenvolvidas e as não desenvolvidas;

* Permitir às escolas analisar seu desempenho, possibilitando o planejamento de ações pedagógicas que visem à melhoria tanto do sujeito que participa do processo quanto da unidade de ensino.

O rendimento escolar (fluxo), por sua vez, posiciona-se como o indicativo final do processo de aprendizado do estudante ao término do ano letivo, fornecendo uma quantificação objetiva do seu desempenho e da sua freqüência.

Como resultados de rendimento escolar compreende-se a aprovação, quando o estudante alcança os critérios mínimos (freqüência e nota) para a conclusão da etapa de ensino em que estava matriculado, a reprovação, quando o estudante não alcança o que dele era esperado durante o período letivo e o abandono, que é a ausência de rendimento do estudante que deixa de freqüentar a escola antes do término do ano letivo, sem formalizar sua transferência para outra.

É papel dos envolvidos no ensino e na gestão escolar acompanharem, ao longo do ano, o aprendizado dos estudantes por meio dos instrumentos de avaliação, intervindo quando e onde for necessário para garantir o desenvolvimento das competências e habilidades a eles desejadas, bem como olhar para o seu rendimento, que irá marcar a trajetória escolar do indivíduo durante sua formação.

Análise da proficiência/desempenho nas avaliações externas do SIMAVE (PROEB e PROALFA)


PROALFA = de modo geral o resultado não está no nível recomendado da proficiência da escrita, na língua portuguesa e matemática os resultados mantiveram-se baixo de 2015 a 2018.

PROEB = No 5º ano = a proficiência se manteve em língua portuguesa e em matemática. No 7º ano = a proficiência não há dados para comparação, os resultados de 2017 apontam o nível intermediário em língua portuguesa e recomendado em matemática. No 9º ano = a proficiência se manteve no nível recomendado em língua portuguesa e em matemática. No 1º ano do Ensino Médio.= a proficiência se manteve no recomendado em língua portuguesa e em matemática. No 3º ano do ensino Médio = a proficiência se manteve no recomendado em língua portuguesa e em matemática.

As possíveis causas da variação ou manutenção da proficiência são: Houve fatores que influenciaram nos resultados, sendo eles a greve ocorrida em 2018, à falta de transporte escolar, falta de participação efetiva das famílias e a rotatividade de professores.


Análise da participação nas avaliações externas do SIMAVE (PROEB e PROALFA)



PROALFA = A taxa de participação aumentou ao longo do tempo e na última edição teve uma pequena queda tanto em língua portuguesa quanto em matemática. 

PROEB = No 5º ano = a taxa de participação de 2016 para 2018 diminuiu. No 7º ano = houve um aumento considerável na taxa de participação tanto em língua portuguesa quanto em matemática. No 9º ano = Essa taxa de participação diminuiu tanto em língua portuguesa quanto em matemática. No 1º ano ensino médio = A taxa de participação aumentou em língua portuguesa e em matemática. No 3º ano ensino médio = houve uma oscilação nos resultados tanto em língua portuguesa quanto em matemática, alternando entre aumento e diminuição.

Para a escola, a relação entre a taxa de participação e a proficiência é:

Desde que tenha uma boa participação, a proficiência também será boa, pois se relacionam ao empenho favorável.

A taxa de participação interfere nos resultados, é notável que quando a taxa de participação aumentou ou se manteve, bem como quando diminuiu os resultados acompanharam.

As possíveis causas da variação ou manutenção da taxa de participação ao longo do tempo são: Greve, a falta de transporte, compromisso com a avaliação por parte dos alunos e da família.

Análise da distribuição de estudantes por padrão de desempenho nas avaliações externas do SIMAVE (PROEB e/ou PROALFA)

Língua Portuguesa






Matemática


Resultados do 5º ano do Ensino Fundamental

Língua Portuguesa

Matemática

Resultados do 9º ano do Ensino Fundamental

Língua Portuguesa

Matemática

Resultados do 3º ano do Ensino Médio

Língua Portuguesa

Matemática

PROALFA = No 3º ano anos iniciais= O padrão de desempenho dos alunos foi melhor em língua portuguesa do que em e matemática. 

PROEB = No 5º ano = O desempenho dos alunos língua portuguesa aumentou e em matemática diminuiu. No 7º ano = O padrão de desempenho dos alunos diminuiu em língua portuguesa e matemática. No 9º ano = diminuiu o desempenho em língua portuguesa e aumentou em matemática. No 1º ano ensino médio = O desempenho subiu em língua portuguesa e diminuiu em matemática. No 3º ano ensino médio = oscilou em língua portuguesa e diminuiu em matemática.

A variação ou manutenção do percentual de estudantes nos padrões de desempenho abaixo do recomendado influenciam a equidade da aprendizagem. Para a escola, essa influência ocorre da seguinte forma: A dificuldade apresentada por alguns alunos em consolidar as habilidades necessárias a etapa em que se encontra. A todos são oferecidas oportunidades, mas alguns precisam de um tempo diferenciado para essa aprendizagem, e que deve ser respeitado, entendido e trabalhado.


As possíveis causas da variação ou manutenção do percentual de estudantes no nível abaixo do recomendado na escola são: Percebe-se que os alunos cujos resultados da proficiência diminuíram ou oscilou ao longo dos anos, são alunos que dependem do transporte escolar e que a prestação desse serviço, que é direito dos alunos previsto em lei, não se manteve regular ao longo do ano, lesando a carga horária desses alunos bem como resultados satisfatórios no nível de aprendizagem, aliado a isso há também a falta de compromisso, comprometimento e apoio da família no que se refere ao processo ensino aprendizagem e a falta do transporte escolar.

Com relação à média do município, da Superintendência Regional de Ensino e ao Estado, o percentual de estudantes da escola com nível abaixo do recomendado pode ser descrito da seguinte forma: De modo geral o percentual de estudantes no nível abaixo do recomendado é menor em relação ao município e a SRE, porém é maior em relação ao estado.

Para que a escola compartilhe e conheça boas práticas, que podem impactar na aprendizagem de seus estudantes é necessário que ela se articule com as demais escolas de sua região, com o apoio da Superintendência Regional de Ensino. Essa articulação é feita da seguinte forma: Suporte pedagógico dos analistas, ações de intervenção pedagógica, trabalhando diferenciado com os alunos de baixo desempenho dentro da sala de aula com professor regente, eventual e bibliotecária. Analise dos resultados obtidos pelas avaliações externas e buscando melhores intervenções pedagógicas para sanar as dificuldades dos alunos.

Análise da consolidação de habilidades e competências cognitivas

Os descritores com maiores percentuais de acerto na escola são:

PROALFA

LÍNGUA PORTUGUESA= 3º ano ensino fundamental: D01, D02, D03

PROEB

LÍNGUA PORTUGUESA= 5º ano Ensino Fundamental: D01, D02, D04, D04, D05.

LÍNGUA PORTUGUESA= 7º ano Ensino Fundamental: D4, D7, D9, D14, D15 D21, D29.

LÍNGUA PORTUGUESA= 9º ano Ensino Fundamental: D2, D3, D7, D8, D9, D12, D13, D19, D22, D24. 

LÍNGUA PORTUGUESA= 1º ano Ensino Médio: D2, D8, D10, D12, D21, D24 D2, D29.

LÍNGUA PORTUGUESA= 3º ano Ensino Médio: D4, D6, D7, D8, D9, D12, D14, D19, D22, D23, D24, D10

A escola vem desenvolvendo ao longo dos anos projetos de incentivos a leitura, elaboração e execução do plano de intervenção e também um trabalho sistematizado com diversos textos com diferentes gêneros textuais e oficinas de Matemática, além de ser um conteúdo que é desenvolvido na prática do dia - a - dia na vida nos alunos. Além de trabalhar de acordo com a matriz de referência, com atividades diferenciadas.

Os descritores com menores percentuais de acerto:

PROALFA

MATEMÁTICA = 3º ano Ensino Fundamental: D2, D4, D10, D11, D12, D13, D14, D15, D17, D18, D19, D20.

PROEB

MATEMÁTICA = 5º ano Ensino Fundamental: D3, D5, D6, D11, D14, D19: D5, D23, D25, D37, D42, D82, D83.

 MATEMÁTICA = 7º ano Ensino Fundamental: D5, D6, D12, D20, D4, D24, D54, D85 

MATEMÁTICA = 9º ano Ensino Fundamental: D1, D5, D6, D10, D8, D11, D17, D21, D23. D7, D15, D28, D85.

MATEMÁTICA = 1º ano Ensino Médio: D5, D6, D9, D11, D20: D11, D32, D72, D86

MATEMÁTICA = 3º ano Ensino Médio: D1, D3, D6, D10, D11, D17, D20, D21: D13, D22, D29, D30, D84, D86.

Podemos citar como um agravante para esse porcentual negativo a dificuldade na interpretação, infrequência, falta de apoio da família na vida escolar dos filhos, alunos com laudo médico e desenvolvimento lento. E de acordo com análise do gráfico constatamos que os descritores poderiam ser mais aprofundados

FREQUÊNCIA E RENDIMENTO

Análise descritiva da escola sobre a frequência dos estudantes é:

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o percentual de alunos infreqüentes foi 0% assíduos foram 100%, nos anos finais do ensino fundamental, foram 40% de alunos infreqüentes e assíduos foram 60%, no 7º ano foram 45% infreqüentes e 55% assíduos, no 8º ano foram 42% infreqüentes e 58% assíduos, no 9º ano foram 40% infrequentes e 60% assíduos. No ensino médio, o percentual no 1º ano foram 0% infrequentes e 100% assíduos, no 2º ano foram 42% infrequentes e 58% assíduos, no 3º ano foram 64% infrequentes e 36% assíduos. Esses dados são reflexos da falta da prestação de serviço do transporte escolar, esses alunos infrequentes são usuários do transporte escolar e em 2018 o município responsável pela prestação desse serviço que é um direito do aluno, não foi prestado de maneira satisfatória, não atendeu os 200 dias letivos que faz parte da carga horária obrigatória do aluno, portanto eles foram lesados em seus direitos e prejudicados em sua trajetória escolar.

A infrequência escolar pode impactar no processo de ensino-aprendizagem. Para a escola, esse impacto se dá da seguinte forma:

Muitos conteúdos dependem das discussões em grupo para serem fixados e muitos ensinamentos somente o professor é capaz de proporcionar, diante disso a infrequência interfere no desenvolvimento da aprendizagem, pois o aluno infrequente não consegue acompanhar o desenvolvimento da turma.

Com vistas a melhorar as taxas de frequência dos estudantes, a escola desenvolve as seguintes ações: Comunica a família, Comunica o conselho tutelar, Realiza a busca ativa dos estudantes, Atendimento individualizado de orientação ao discente.

Distorção Idade/série

Análise descritiva da evolução da distorção idade/série na escola:

Anos iniciais= diminuiu ao longo dos anos. Anos finais = aumentou gradativamente. Ensino médio= oscilou entre diminuir e aumentar.

As ações desenvolvidas pela escola para reduzir a taxa de distorção idade/série dos seus estudantes, bem como os impactos obtidos são:

Reclassificação. Impactos foram positivos, pois aumentou a autoestima do aluno, gerando maior comprometimento com os estudos.

Já as ações para reduzir a taxa de reprovação são:

Estudos independentes e progressão parcial. Impactos foram positivos, oportunizou-se aos alunos plantões de estudo que contribuíram para elevar o nível de aprendizagem.

A análise descritiva da taxa de abandono na escola é:

A infrequencia dos estudantes pode influenciar no abandono escolar. Para a escola, essa relação se ocorre da seguinte forma:

Percebe-se que índice de infrequência é um fator que corrobora para a taxa de abandono. Alguns alunos são infrequente devido à ausência de transporte escolar no decorrer do ano letivo em vários anos da história da escola Antônio Corrêa e Silva. Lembrando que o transporte escolar é administrado pela prefeitura municipal do município local. Porém, a escola recorre a secretaria municipal de educação e os órgãos controladores para amenizar a situação, buscando atender os alunos de forma a diminuir os impactos na aprendizagem, no abandono e retenção. A escola adota os seguintes princípios: outras metodologias como a reclassificação, progressão parcial, intervenção pedagógica dentre outras que são prevista no regimento escolar e resolução vigente.

3.2.2. DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM

O Projeto Político Pedagógico deve conter a realidade escolar e, neste sentido, as ações realizadas para garantia da inclusão e da qualidade da educação para todos os estudantes.

Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a implementação de uma educação que busque formar cidadãos e cidadãs conscientes do ambiente que os cerca e das diferenças existentes entre os diversos sujeitos que compõem nossa sociedade. Neste âmbito, é fundamental se pensar no desenvolvimento de ações para a cidadania e os direitos humanos, para a educação das relações étnico-raciais e para a educação ambiental. O Currículo Referência de Minas Gerais e a BNCC nos convidam a olhar para a educação do ponto de vista do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos. Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o respeito a si e aos outros; a compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões étnico-raciais que a permeiam; o desenvolvimento da empatia por meio do conhecimento; e a atenção e o cuidado com o meio ambiente que nos cerca.

Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a promover o desenvolvimento e o conhecimento aprofundado dos estudantes, o que só será possível com a realização de ações efetivas nas escolas para a reflexão histórica e científica sobre estas temáticas que se mostram tão importantes para o exercício da cidadania e para a proposição de ações efetivas de melhoria para sociedade.

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação especial que é voltado ao aluno com algum tipo de necessidade especial. Esse serviço identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, visando eliminar as barreiras para a plena participação do aluno, considerando suas necessidades específicas.

O serviço deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se das atividades realizadas na sala de aula comum, porém, tais atividades não substituem a escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Sendo assim, as abordagens que a escola utiliza para considerar o estudante com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação como sujeitos dotados de direitos e desejos são:

Prover condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos com AEE.

Para melhorar esse tipo de atendimento, a escola tem buscado apoio da equipe do Serviço de Apoio à Inclusão (SAI) da Superintendência Regional de Ensino (SRE) e/ou da equipe multidisciplinar das escolas especiais do município (quando houver) da seguinte forma:

Através de apoio, palestras com psicólogos, coordenadores de apoio da SRE, encaminhamento para atendimento psicológico em parceria com o PSF e CRAS.

As barreiras à aprendizagem dos estudantes do AEE na escola que dependem de fatores internos (como pequenas adaptações físicas nas salas de aula, adaptações na metodologia de ensino e outros), bem como as ações que a escola tem tomado para reduzir essas barreiras são:

A maior barreira encontrada na escola é em relação a adaptação da metodologia de ensino na sala de aula. Para Reduzir essas barreiras a escola busca capacitações para atender as necessidades da equipe pedagógica no intuito de favorecer ao aluno público do AEE uma educação conforme prevê a legislação.

A rede estadual de ensino de Minas Gerais conta com o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), um instrumento de extrema importância para o acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O PDI é atualizado Bimestralmente.

Para manter esse plano como norte para suas ações pedagógicas, os atores responsáveis pela formação desses estudantes na escola utilizam o PDI da seguinte forma:

Fazendo dele um instrumento utilizado para adaptar o currículo escolar as necessidades do aluno, favorecendo a escolarização e garantindo a aprendizagem.

Com relação à sala de recursos:

Plano de Atendimento Educacional Especializado é o planejamento das intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas no turno contrário ao da escolarização do aluno. A elaboração deste plano deve envolver o professor do apoio, professores das disciplinas, equipe pedagógica, profissionais externos à escola que acompanham o desenvolvimento do aluno, além dos familiares, é um documento importante para que a escola e a família acompanhem a trajetória percorrida pelo aluno.

Este Plano consiste na descrição das características do desenvolvimento do aluno e proposta de atendimento: objetivos, plano de ação/atividades, período de duração, resultados esperados, resultados obtidos e observações complementares.

Sendo assim, 100%, aproximadamente, dos estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação possuem Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE).

Na sala de recursos, o trabalho desenvolvido pela escola com seus estudantes do AEE é:

Atendimento educacional especializado com atividades diferenciadas de acordo com a capacidade/necessidade de cada aluno.

Esse trabalho tem impactado na aprendizagem dos estudantes atendidos da seguinte forma:

O trabalho tem colaborado para que o aluno desenvolva sua autonomia, sua capacidade cognitiva e metacognitiva de maneira a favorecer sua aprendizagem em sala de aula.

Para uma boa qualidade do atendimento educacional especializado, é necessário que os professores regentes e o professor do AEE (Sala de Recursos e/ou Professor de Apoio) trabalhem sinergicamente. Por isso, esses profissionais têm se articulado da seguinte forma:

Nas reuniões coletivas, reuniões semanais com a EEB dos anos iniciais e quinzenalmente com a EEB dos anos finais e ensino médio ou sempre que necessário há um diálogo constante. 

O professor regente se relaciona com os estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação:

Conduzindo o trabalho pedagógico, considerando as necessidades humanas básicas, respeitando o estímulo do educando, sendo receptivos e compreensivos mais do que instrutivo e condicionador, facilitando a descoberta da identidade.

Cidadania e Direitos Humanos

Os direitos humanos resultam de conquistas históricas promovidas pelas lutas sociais e políticas, na busca da convivência social harmônica com respeito às diferenças e com garantia da dignidade humana. Contemporaneamente, são compreendidos como direitos universais, indivisíveis, interdependentes e imprescritíveis, estabelecidos em diversos tratados internacionais, presentes na Constituição Federal, na legislação brasileira e no Plano Nacional de Direitos Humanos.

Sendo assim, a escola oportuniza o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam a noção de dignidade humana e igualdade de direitos da seguinte forma:

Através do protagonismo dos estudantes, por meio do conhecimento dos seus direitos e deveres, propiciando assim a sua dignidade humana.

O reconhecimento e a valorização das diferenças e diversidades podem contribuir para a aprendizagem dos estudantes do seguinte modo:

Contribui na promoção da cidadania e no respeito mútuo, valorizando cada um na sua individualidade, estimulando dessa forma uma melhor aprendizagem.

A escola também deve promover a noções de cidadania. Para isso, ela desenvolve as seguintes práticas pedagógicas:

Através de ações educativas que estimulam a prática do respeito, da democracia e da criatividade.

Essas ações podem contribuir para a aprendizagem dos estudantes:

Favorecendo o aluno apropriar-se do conhecimento de seus direitos e deveres, contribuindo para que ele haja com civilidade, tornando-se atuante, com mais responsabilidade e engajamento no processo de ensino aprendizagem.

A escola também favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam a noção de solidariedade, ética e respeito mútuo:

Através do trabalho em equipe, utilizando situações problemas presentes na escola e na comunidade, para que assim os alunos desenvolvam tais noções.

Essas ações contribuem para a aprendizagem dos estudantes:

Tornando-os cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, que buscam a contribuir com o próximo, ajudando em suas necessidades.

Educação das relações Étnico-Raciais

A escola deve promover um ambiente democrático, cujas diversidades étnico-raciais sejam contempladas, desde a organização do currículo até ações efetivas contra as práticas racistas, preconceituosas e discriminatórias. Sendo assim, a escola buscou desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura africana e afro-brasileira, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades negras para a formação político-social de nosso país da seguinte forma:

Atividades com o livro "estórias quilombolas", com o objetivo de reinterpretar e ilustrar os contos literários (produção de poemas, declamações e danças envolvendo os ritmos e movimentos da cultura quilombola). O “Projeto Lendo, escrevendo e cantando no quilombo”, tem com objetivo desenvolver as habilidades de escrita, leitura, e apresentações culturais quilombola. O projeto citado acima é montado no início do ano letivo nas reuniões de planejamento anual com ações que são desenvolvidas no decorrer do ano letivo. Bimestralmente os alunos fazem apresentações com foco na cultura africana tendo como principal objeto que o aluno leia e escreva e no final do ano canta e dança desenvolvendo assim outras habilidades.   

Da mesma forma, para desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura indígena, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades indígenas para a formação político-social de nosso país, a escola realiza atividades pedagógicas da seguinte forma:

Atividades em sala de aula sobre a influencia da cultura indígena na formação da cultura brasileira com ênfase na arte, danças e instrumentos musicais.

Essas atividades contribuem para a aprendizagem dos estudantes da seguinte maneira:

Valorização da cultura e dos saberes afros brasileiros da cultura local, da cultura africana as diferenças raciais, religiosas e culturais. Além de desenvolver outras habilidades através da dança e do canto.

Educação Ambiental

A educação ambiental na escola envolve todo o quadro de professores, funcionários e alunos. Vem como um processo de reconhecimento de valores e esclarecimento de conceitos objetivando o desenvolvimento e modificando as atitudes em relação ao meio e aos princípios sociais e ambientais da coletividade. Surge com o propósito de despertar a consciência da população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas e como ajudar a combatê-los, conservando as reservas naturais e não poluindo o meio ambiente. Por isso, a escola desenvolve atividades que permitem aos estudantes a tomada de consciência de sua realidade global, das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza e como elas impactam na aprendizagem da seguinte maneira:

A escola desenvolve o Projeto Sistema e produção agroecológico (quintais produtivos) com atendimento as exigências das diretrizes da educação do campo. Dispõe de um espaço agroecológico, composto por um sistema integrado de produção de alimentos, onde alunos e professores têm a oportunidade de utilizá-lo como um laboratório vivo, para enriquecer a prática pedagógica, aliando o conhecimento teórico com a prática, este espaço retrata o cotidiano de nossos alunos, filhos de lavradores e pescadores, a partir do conhecimento significativo e contextualizado, os alunos se apropriam de saberes capazes de transformar a sua realidade, promovendo melhorias para a comunidade de modo geral. A educação ambiental também diz respeito ao reconhecimento dos saberes locais, que são identificados, valorizados e apropriados pela escola da seguinte forma:

Através de projetos que abrangem e resgatam a cultura local.

A escola valoriza o processo produtivo e fomenta o empreendedorismo ambiental local:

Através de projetos como a feira de conhecimento e o sistema de agroecologia que a escola possui. Curso de capacitação com foco no empreendedorismo ofertado aos discentes pelo Sicoob - Credinor e outros parceiros como Senar, Emater (piscicultura ofertada à comunidade escolar).

Para potencializar ações de preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável com a comunidade, a escola tem desenvolvido as seguintes ações:

Ações de intervenção com os alunos e comunidade, como revitalização da praça com arvores, visitas técnicas ao IFNMG e passeatas educativas de conscientização.

A escola tem participado das seguintes instâncias ambientais:

Sim. A escola tem representatividade no fórum frutos do cerrado e conferência nacional do meio ambiente.


3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

3.3.1. IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

As violências que ocorrem no âmbito da escola tendem a impactar negativamente o processo de aprendizagem dos estudantes. Assim, no intuito de zelar pela garantia da dignidade da pessoa humana e do respeito aos direitos de todos. A escola deve atuar ativamente na prevenção e combate às violências no âmbito de sua circunscrição. Nesse sentido, é necessário que gestores, docentes e demais profissionais da escola saibam discernir a diferença entre violência e indisciplina, atuando de forma assertiva na resolução desses problemas.

Condutas cotidianas de pouca gravidade que podem ser amparadas por intervenções pedagógicas específicas se enquadram como indisciplina e podem ser evitadas ou minimizadas com uma boa gestão da sala de aula, por exemplo. As violências, por outro lado, geralmente dizem respeito a situações mais complexas, que demandam maior articulação com a rede de proteção, tais como as Unidades Básicas de Saúde e Centros Especializados em Assistência Social - CREAS.

Em todas essas situações, entretanto, os servidores da escola devem agir pautados no diálogo, na escuta ativa e na comunicação não violenta, sempre buscando a resolução dialogada dos conflitos de forma a compreender efetivamente a situação e promover a proteção dos estudantes e o devido diálogo e entendimento entre as partes. Além da intervenção adequada ressalta-se, por fim, que a atuação preventiva é fundamental para a manutenção de um ambiente escolar saudável.

INDISCIPLINA

O primeiro passo para se discutir violência na escola é diferenciá-la do conceito de indisciplina. Para a escola, essa diferença de conceitos se dá da seguinte forma:

A escola considera situações de violência escolar, agressões físicas, bullyng, abuso emocional entre alunos e professores ou professores contra aluno e/ ou aluno contra professor. Já indisciplina são situações de violação de regras ou ordem impostas e desobediência.

A escola faz a seguinte análise descritiva das situações de indisciplina identificadas:

São raras as situações de indisciplina na escola e quando ocorre são com alunos do 1º e 3º turno. As pessoas envolvidas são os próprios alunos e ocorrem através da falta de interesse nas aulas e atitudes de desrespeito com os pares.

Após fazer a análise dessas situações de indisciplina a escola procura trabalhá-las pedagogicamente da seguinte forma:

A escola tem buscado ensinar a criança/jovem a lidar com as emoções com vista ao autocontrole primando à conversa, o diálogo sem reprimir o aluno, haja vista que existe um contexto familiar e uma realidade diferente para cada um.

VIOLÊNCIA

Após a diferenciação conceitual entre indisciplina e violência, foi possível identificar a seguintes formas de violência que se fazem presentes no ambiente escolar, podemos citar a violência verbal com palavras de baixo calão entre alunos e violência intrafamiliar.

Em resumo, os registros de indisciplina feitos pela escola são, quando necessário, registrado no caderno de ocorrência interno ou uma conversa com os pais.

Não há registros de violência no âmbito escolar, porém, a violência social tem refletido no ambiente escolar gerando violência sociológica, quando a escola depara com crises de autoestima nos alunos e, em decorrência disso, a aprendizagem do aluno fica prejudicada. 

Tendo sido identificadas as situações que poderá acontecer violência que permeiam o cotidiano escolar se fazem necessária a reflexão e o desenvolvimento de ações visando promover a proteção dos envolvidos e também o enfrentamento de tais situações de indisciplinas. Sendo assim a escola procura trabalhar pedagogicamente tais situações da seguinte maneira: coletivamente, com palestras, diálogo individual e orientações pedagógicas e familiares.

A escola acolhe os estudantes que necessitam de orientação e ajuda referente a problemas relacionados aos vários tipos de indisciplina.

Já o impacto da violência externa ao ambiente escolar na aprendizagem dos estudantes existe alguns indícios que são demonstrados através da baixa auto estima e dificuldade na aprendizagem que pode citar os alunos que convivem com a negligência dos pais, com o sentimento de rejeição e com fragilidade do convívio em que vive. A escola tem muita conversa os alunos na tentativa de ajuda-los a superar, pois gera impactos negativos para o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade.

Os estudantes que não demonstram problemas com a indisciplina e baixa autoestima, apresentam melhor desempenho de ensino aprendizagem, conduzindo a escola para a conclusão de que estes fatores influenciam nos resultados dos alunos.

A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a natureza. A escola é, portanto, um local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábito. Por isso, a escola desenvolve as seguintes ações que visem a prevenção da violência e a promoção de uma cultura de paz:

Nas atividades diárias integrantes dos projetos de socialização, promovendo a autoestima, com abordagem de temas transversais.

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A escola identifica práticas discriminatórias, racistas ou de preconceito étnico-cultural no ambiente escolar: Sim

A escola identifica práticas de racismo institucional e/ou discriminação racial institucionalizada no ambiente escolar: Não

Após a identificação de práticas racistas, discriminatórias ou de preconceito étnico-cultural, elas são trabalhadas pedagogicamente pela escola:

A escola busca através de práticas pedagógicas trabalharem a cultura, a cidadania, os padrões de convívio em sociedade, os relacionamentos e o respeito mútuo. Pelo fato da escola ser quilombola, há pouca divergência relacionada a esse contexto.

A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias, racistas ou preconceituosas na aprendizagem dos estudantes da seguinte forma:

As práticas discriminatórias mais frequentes no ambiente escolar são: bullyng, discriminação com alunos tímidos, questões de gênero, preconceito racial, preconceito sócio econômico. Percebemos através das atitudes de alguns alunos que eles não tem receio em falar e praticar certos atos discriminatórios e isso interfere de forma significativa na aprendizagem, pois os alunos que sofrem com esse tipo de preconceito não querem ir a escola, na sala de aula não interage com os colegas e não participa de trabalhos em equipe.

DIREITOS HUMANOS

Após a identificação de situações de discriminação, elas são trabalhadas pedagogicamente pela escola:

Abordando o assunto em sala de aula, através de rodas de conversa, dinâmicas, pesquisas, filmes, que promovam a elevação da autoestima dos alunos por meio do reconhecimento da diversidade.

A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias na aprendizagem dos estudantes da seguinte maneira:

As práticas discriminatórias, apesar de existirem, são em números mínimos e a escola consegue conduzir de forma particular.  E isso interfere de maneira que o aluno se isola se recua e fica com medo sem querer ir pra escola, não participa das atividades, não expõe suas ideias.

3.3.2. AMBIENTE PARTICIPATIVO

A gestão democrática é construída diariamente nas atividades escolares, desde as propostas de atividade em sala, até as decisões sobre os investimentos a serem realizados na escola.

Nesse sentido, são diversos os espaços institucionalizados que contribuem para a construção de um ambiente participativo e, em todos eles, deve-se lembrar da importância do incentivo, pela gestão escolar, ao protagonismo estudantil. Entendendo a participação política como parte da formação integral dos estudantes, a escola deve proporcionar a esses um ambiente aberto ao diálogo, à convivência democrática e sensível às suas pautas, corroborando para a permanência das crianças e jovens na escola.

Na escola, existem os seguintes espaços de participação e gestão democrática: 0 colegiado escolar, conselhos de classe, conselho de representantes de turma, grêmio estudantil, assembleia escolar.

A escola se comunicou com seus estudantes no último ano da seguinte forma: Através dos professores/especialistas na sala de aula, comunicado por escrito aos responsáveis, mural na escola, redes sociais.

A escola procurou conhecer melhor seus estudantes no último ano da seguinte forma: Através de rodas de conversa, através de atividades que tratam da realidade dos estudantes, através de visita domiciliar, projeto desenvolvido pela escola a cada início de ano letivo com o objetivo de conhecer a realidade de nossos discentes.

Os estudantes avaliaram a escola, com relação aos aspectos abaixo, classificando-a como boa, razoável ou ruim, através de formulário aplicado aos estudantes, onde 324 responderam: 

  • Respeito aos (às) estudantes, sem discriminá-los(as): Razoável

  • Consideração à opinião dos(as) estudantes: Boa

  • Conhecimento dos problemas pessoais e familiares dos estudantes: Boa

  • Convivência entre os estudantes: Boa

  • Convivência entre direção da escola, estudantes e demais profissionais: Boa

  • Relação da escola com a comunidade do entorno: Boa

  • Abordagem de temas relacionados aos direitos humanos e à violência: Boa

  • Abordagem de temas de interesse da juventude: Razoável

  • Reconhecimento e valorização da identidade étnico-racial dos estudantes: Boa

  • Incentivo à participação dos estudantes na realização de eventos: Boa

  • Incentivo à participação das famílias e da comunidade em atividades da escola: Boa

  • Divulgação das atividades, ações e decisões sobre o cotidiano da escola: Boa

  • Diálogo com os estudantes sobre situações e decisões da escola: Boa

  • Realização de consulta aos estudantes sobre temas de seu interesse: Razoável

  • Envolvimento dos estudantes na construção das normas de convivência: Razoável

  • Acessibilidade a estudantes com deficiências: Boa

A escola se comunica e repassa informações aos funcionários: Através do quadro de aviso (mural) na sala dos professores, através do e-mail institucional, através dos aplicativos de mídia social (whatsApp etc.), através de reuniões.

Além disso, a escola disponibiliza as decisões coletivas à comunidade escolar da seguinte forma:

Através do quadro de aviso (pátio da escola), através dos aplicativos e no portão de entrada da escola.

Nas reuniões de Conselho de Classe, a escola discute: Resultados das avaliações internas, horários das aulas, planejamento dos currículos, processo de intervenção pedagógica, elaboração de projetos interdisciplinares.

Já nas Assembleias Escolares, os pontos de discussão são: Calendário escolar, processo de eleição do diretor escolar, situações de conflito na escola.


3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO

3.4.1 PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

O objetivo do Indicador de Adequação da Formação Docente é avaliar a adequação da formação inicial dos docentes das escolas de educação básica brasileira que, segundo a norma legal, prevê a necessidade de licenciatura na área para atuar nos componentes curriculares obrigatórios estipulados pelo currículo da Base Nacional Comum referente às etapas do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e Médio. O MEC/INEP organiza as possíveis situações em cinco grupos de perfis de regência:

1. Docentes com formação superior de licenciatura na mesma disciplina que lecionam, ou bacharelado na mesma disciplina com curso de complementação pedagógica concluído.

2. Docentes com formação superior de bacharelado na disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica.

3. Docentes com licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou com bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona.

4. Docentes com outra formação superior não considerada nas categorias anteriores.

5. Docentes que não possuem curso superior completo.

A análise descritiva da escola sobre seu Indicador da Adequação Docente é:

O grupo com maior percentual médio de professores é o grupo 1 com o percentual médio de 100% nos anos iniciais, 80% nos anos finais, 75% no ensino médio e 56% na EJA, com base nesses dados observa-se que a EJA foge ao padrão adequado.

O padrão descrito acima pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola da seguinte forma:

A escola entende que o padrão descrito não causa tanto impacto na aprendizagem, a ponto de ser o fator responsável pelo baixo índice de proficiência da escola no Simave.

O Padrão de formação do profissional pode influenciar/impactar na aprendizagem dos estudantes devido ele não usar as metodologias que seja de acordo ao nível de aprendizagem do aluno.  Percebemos a melhora considerável, mesmo porque o índice de formação hoje é bem melhor do que nos anos anteriores.

O percentual aproximado dos docentes da escola que, além da formação inicial, possuem pós-graduação na área em que lecionam é:

  • Especialização em curso: 25%

  • Especialização concluída: 41%

  • Mestrado em curso: 0%

  • Mestrado concluído: 3%

  • Doutorado em curso: 0%

  • Doutorado concluído: 0%

  • Outro(s): 0%

  • Nenhum: 31%

A percepção dos professores da escola acerca de sua própria formação é:

  • 0%, aproximadamente, já se considera formados e preparados o suficiente e não buscam aperfeiçoamento.

  • 50%, aproximadamente, já se consideram formados e preparados o suficiente e buscam aperfeiçoamento.

  • 50%, aproximadamente, não se considera formados e preparados o suficiente e buscam aperfeiçoamento.

  • 0%, aproximadamente, não se considera formados e preparados o suficiente e não buscam aperfeiçoamento.

Os professores da escola buscam complementar sua formação através de: Formação continuada em serviço, por meio dos profissionais da escola, formação através de cursos livres.

A escola apoia a iniciativa própria de formação dos professores da seguinte forma:

Através da divulgação de cursos de formação e disponibilidade de carga horária especifica de 5 horas mensais conforme calendário escolar de reunião coletiva, com o objetivo de estudo e planejamento de atividades para melhorar o ensino aprendizagem.

Os temas que já foram ou estão sendo desenvolvidos nessas atividades formativas são: Metodologias ativas, base nacional comum curricular e currículo referência de minas gerais, mediação de conflitos/indisciplina dos alunos, apropriação dos resultados das avaliações educacionais, comunicados gerais aos professores, planejamento de aula, centralidade do estudante no processo de ensino-aprendizagem.

A definição desses temas é feita pela escola e seus atores da seguinte forma:

Os temas são trabalhados de acordo com as necessidades da instituição de ensino e partem de um diagnóstico prévio e conversas informais com os docentes.

Essas atividades formativas contribuem da seguinte forma para o planejamento das aulas dos professores:

As atividades formativas contribuem para aperfeiçoar os conhecimentos, melhorar o trabalho interdisciplinar com foco na melhoria da aprendizagem do discente.

Dentre as demandas de formação no âmbito da prática docente, a temática do Currículo é central, pois diz respeito àquilo que essencialmente o professor precisa desenvolver em seu fazer cotidiano – o currículo é norteador da prática pedagógica. A implementação do Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) demanda aos profissionais da educação, especialmente aos docentes, conhecer e se apropriar do documento, dos conceitos e terminologias nele presentes para que o trabalho em sala de aula realmente se alinhe aos direitos de aprendizagem previstos em sua organização. Desta forma, será possível atingir os objetivos de aprendizagem propostos no CRMG para cada bimestre do ano de escolaridade, ou ainda para uma determinada aula.

Além das atividades formativas extraclasse, a escola está se apropriando do Currículo Referência de Minas Gerais - Ensino Infantil e Fundamental e da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio da seguinte forma:

Através de estudos e pesquisas em momentos específicos e através do desenvolvimento de atividades por áreas afins..

Participação dos professores

As reuniões de atividades extraclasses, de caráter coletivo, também chamadas de reuniões de Módulo II, são de cumprimento obrigatório pelos professores e devem ser programadas pela Direção Escolar, em conjunto com os Especialistas em Educação Básica, para o desenvolvimento de temas pedagógicos, administrativos ou institucionais, de forma a atender às diretrizes do Projeto Político Pedagógico.

A direção da escola busca criar condições para o fortalecimento do trabalho coletivo, incentivando a troca de experiências/estratégias pedagógicas e atividades inovadoras entre os professores da seguinte maneira:

Nas reuniões coletivas, buscando interação da equipe e formação continua. 

Nas reuniões extraclasses (módulo II) a escola discute: Análise e busca de soluções para os problemas de aprendizagem e rendimento escolar, os critérios e procedimentos de avaliação dos alunos, acompanhamento das ações do projeto político pedagógico da escola, reflexão e busca de soluções para problemas disciplinares ou de relacionamentos interpessoais, compartilhamento de experiências bem-sucedidas relativas ao currículo entre os professores, análise de indicadores de desempenho da escola e reflexão sobre fatores intervenientes, intra e extraescolares nas avaliações externas, aprendizagem dos estudantes

O absenteísmo se define como a ausência do professor no trabalho seja por falta ou atraso, podendo ser parcial ou completa. Os motivos são diversos: violência nas escolas, precarização da atividade docente, carga horária de trabalho excessiva, problemas de saúde, entre outros. A docência requer formação contínua, devido à complexidade do papel do educador, que exige além de responsabilidade, o desenvolvimento de conexões entre a ação educacional e as diretrizes pedagógicas. Portanto, a presença do professor na sala de aula é fundamental, na medida em que o contato entre o professor e aluno, além de promover o processo de ensino-aprendizagem, induz o aluno à expressão e ao diálogo.

Após realizar o levantamento da frequência dos professores, a escola faz a seguinte análise:

Após o levantamento da frequência observamos que o percentual de infrequência não está acima da média girando em torno de 5% e na maioria das vezes ocorre pelo fato do professor estar em capacitação.

O absenteísmo pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola da seguinte maneira:

A baixa aprendizagem dos alunos não está diretamente ligada a infrequência do professor, pois essa ocorre ocasionalmente sendo prontamente substituído pelo professor eventual nos anos inicias e pelo professor PEUB/apoio nos anos finais e ensino médio.

A escola se articula para trabalhar, intervindo de forma positiva para ajudar o professor em absenteísmo, conscientizando-o das perdas geradas para a qualidade educacional da escola como um todo.

Quando acontece a infrequência dos professores as causas mais comuns são: Participação em cursos ou formações, licença para tratamento de saúde, questões particulares.

A escola se articula para trabalhar, intervindo de forma positiva para ajudar o professor em absenteísmo, conscientizando-o das perdas geradas para a qualidade educacional da escola como um todo:

A escola às vezes flexibiliza o horário e ou o dia de reunião quando há necessidade do professor ausentar-se da escola.

Diante da falta de professores, a escola se organiza da seguinte forma para atender aos alunos: 

Especialistas dão aulas em substituição ao professor ausente, outros(as) professores(as) em horário vago dão aula em substituição ao professor ausente simultaneamente a sua aula em outra turma.





4.Regime Especial de Atividades Não Presenciais – REANP


Em 2020, com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do Covid-19, o cenário extraordinário de isolamento social trouxe para o mundo a necessidade de adotar medidas excepcionais. Tendo em mente a necessidade da continuidade aos estudos, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) elaborou o Regime de Estudo Não Presencial para alunos da rede estadual de ensino. Instituído pela Resolução SEE nº 4310, de 17 de abril de 2020, o Regime Especial de Atividades Não Presenciais, constitui-se de procedimentos específicos, meios e formas de organização das atividades escolares obrigatórias destinadas ao cumprimento das horas letivas legalmente estabelecidas, à garantia das aprendizagens dos estudantes e ao cumprimento das Propostas Pedagógicas, durante o período de suspensão das atividades escolares presenciais. Para o desenvolvimento das atividades não presenciais, foi ofertado aos estudantes um Plano de Estudos Tutorado (PET), organizado de acordo com o Currículo Referência de Minas Gerais e com o Plano de Curso da unidade de ensino. O Plano de Estudos Tutorado (PET) consiste em um instrumento de aprendizagem que visa permitir ao estudante, mesmo fora da escola, resolver questões e atividades escolares programadas, de forma auto instrucional, buscar informações sobre os conhecimentos desenvolvidos nos diversos componentes curriculares, de forma tutorada e, possibilitar ainda, o registro e o cômputo da carga horária semanal de atividade escolar vivida pelo estudante, em cada componente curricular. Nossa escola, guiando-se pelas orientações recebidas da SEE/MG desenvolveu as atividades da seguinte forma: Inserir a organização e estratégias da escola para oferta do Regime Especial de Atividades Não Presenciais, incluindo acompanhamento e monitoramento.




Atividade 

(Qual estratégica utilizada?)

Objetivo (Com que propósito ela foi criada?)

Acompanhamento (Como assegurar que o objetivo será cumprido?)

Início (Quando a ação se iniciou?)


Criação de grupos no WhatsApp com todas as turmas inseridas.



Organizar a comunicação com os estudantes para resolução de dúvidas referentes às atividades e repasse de informações relevantes sobre o Regime especial de atividades não presenciais.


Através do acompanhamento e verificação se todos os destinatários receberam a informação.


18/05/2020


Promover a divulgação e estudo do PET (Plano de Estudo Tutorado) aos alunos através dos canais de comunicação.


Esquematizar e organizar a melhor forma de fazer com que os PETS impressos cheguem até os alunos sem acesso à internet.


Garantir que o Plano de Estudo Tutorado chegue até os estudantes.


Fazer o acompanhamento e a verificação se todos os destinatários receberam a informação.







Utilização dos canais de comunicação disponíveis para contato com Gestor, Especialista (EEB), professores, estudantes e ou pais/responsáveis. 


Reparar as dúvidas relacionadas ás atividades não presenciais, de forma a orientar e garantir a qualidade do serviço prestado, observando as recomendações de distanciamento social;

 

Investigar se as dúvidas dos alunos foram sanadas acerca do REANP.


Através do acompanhamento e da verificação se todos os estudantes receberam a informação




Atendimento dos professores nos grupos de whatsApp, para os alunos tirarem dúvidas


Atender os alunos e pais para tirar dúvidas, explicações e envio das atividades.


Acompanhamento dos professores.


18/05/2020



Entrega dos PETs aos estudantes que não possuem acesso às mídias.


Garantir a todos os estudantes acesso ao REANP.


Verificar atraves da devolução do protocolo se todos estudantes receberam o material impresso.


25/05/2020


Reuniões de Módulo II via webconferencia, para estudo de resoluções, memorandos e estudo dos Anexos e registro das atividades do REANP.


Estudar as orientações do REANP.


Convocação de todos os docentes a participarem e interagirem na Webconferencia e conhecendo os anexos que eraão utilizados durante o REANP.


16/05/2020


Entrega dos PETs impresso e encadernado a todos os estudantes 


Garantir a todos os estudantes acesso ao REANP.


Verificar e acompanhar atraves de protocolo e grupo de whatsApp se todos estudantes receberam o material impresso.



29/05/2020

Planejamento e execução dos registros das atividades nos anexos IV e V (Resolução 4310/2020)

    Registrar o planejamento e execução das atividades para comprovação de carga horária.

Anexos preenchidos

Mensal

Preenchimento do Anexo I (Resolução 4310/2020)

Registrar a carga horária dos alunos, de acordo com as atividades realizadas do PET.

Anexo preenchido

Mensal

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5. PLANO DE AÇÃO

Todo esse movimento permitiu conhecermos melhor nossa escola e aumentar o engajamento da comunidade escolar na construção do nosso PPP. Apresentamos o nosso Plano de Ação que propõe ações concretas de melhoria e transformação da realidade identificada durante a etapa do diagnóstico. Este instrumento permitirá a definição dos passos a serem dados pela escola e nossa comunidade para o alcance dos objetivos que pretendemos.


Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

3 - Sujeitos da aprendizagem, contexto sócio econômico e território escolar

Ponto de melhoria 1

Necessidade de refletir, a partir do perfil real dos sujeitos da aprendizagem, a educação que se espera desenvolver, considerando o contexto no qual estes estão inseridos.

Nome da ação

Contextualizando o processo de Ensino aprendizagem

Objetivo e resultados

Propor uma educação contextualizada, embasada nas diretrizes do campo e quilombola, com o envolvimento pleno da comunidade escolar.

Como podemos medir esse resultado?

Através do envolvimento dos estudantes nas atividades propostas e  dos resultados quantitativos e qualitativos obtidos no processo de    aprendizagem. Utilizar relatórios, preenchimento de ficha, entrevista, etc.

O que será feito?

Formação continuada dos profissionais da escola, visando implementar novas práticas metodológicas, que propiciem aos alunos serem protagonistas do conhecimento.

Como será feito?



Cursos na modalidade EAD e cursos presenciais realizados nas horas destinadas as atividades extra classe. Projetos elaborados com a 

 colaboração dos estudantes e rodas de conversas para debater temas    relevantes.

Quando será feito?

Segundo semestre do Ano letivo de 2020 

Por quem será feito?

Pelo diretor, especialistas, demais servidores da escola e pelas Instituições credenciadas e parceiras da SEE. 

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Ausência de interesse por parte dos servidores e alunos.

                                                                    

Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Elevar a participação de professores e alunos nas atividades envolvidas







participação do nnnnnmmmmmmpercetual dos aluno

80%

30/11/2020












Detalhamento do Plano de Ação                                  

  


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Projeto desenvolvido pelos professores com o envolvimento e participação das famílias sobre o Folclore e a valorização da cultura local.

































Professores, especialista e direção.










01/08/2020










30/09/2020









Entrevista, pesquisa, vídeo










.



























































                                                    

Plano de Ação

                                                             

Itinerário Avaliativo

3 - Sujeitos da aprendizagem, contexto sócio econômico e território escolar

Ponto de melhoria 2

Desmotivação, falta de incentivo familiar no crescimento educacional dos filhos.

Nome da ação

Sujeitos da Aprendizagem

Objetivo e resultados

Amenizar as dificuldades e defasagem dos alunos e garantir a interação do conhecimento em todas as áreas do conhecimento

Como podemos medir esse resultado?

Através de registro em fichas de acompanhamento e observação do aluno no ambiente escolar buscando o seu desenvolvimento pleno no processo ensino aprendizagem. 

O que será feito?

Trabalho intenso de conscientização, ações motivacionais: atendimento individualizado, palestras e rodas de conversa oficinas e estudos de casos.

Como será feito?

Utilizar de livros didáticos, aulas expositivas e atividades impressas, filmes e vídeos, outros.

Quando será feito?

Ao longo do ano letivo de 2020. 

Por quem será feito?

Pela equipe pedagógica da escola, direção escolar, comunidade escolar e família.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

A falta de comprometimento de algumas famílias.  A não participação por parte de alguns pais. 


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Garantir a motivação e presença máxima do aluno na escola

90%

16/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Palestras, reuniões, com o objetivo de incluir sempre a família no ambiente escolar e garantir melhoria na aprendizagem dos alunos.


Professores, especialistas, direção

11/02/2020

16/12/2020

Palestrante, microfone, notebook, data show,

Caixa de som.











Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

4 – Relações interinstitucionais: Família, comunidade e sociedade

Ponto de melhoria 1

Pouca participação do responsável na vida diária dos estudantes.

Nome da ação

Família e escola; Pais participando, escola caminhando!

Objetivo e resultados

Aumentar significativamente a participação da família em todas as atividades realizadas pela escola.

Como podemos medir esse resultado?

Através da participação e melhoria no desempenho dos discentes; avaliando continuamente; valorizando ainda mais a qualidade dos trabalhos apresentados. 

O que será feito?

Visita Familiar e dia da Família da escola

Como será feito?

Convocação às famílias, assembleias, reuniões coletivas e individuais, roda de conversa.

Quando será feito?

Reunião coletiva ao final de cada Bimestre, Assembleia geral sempre que necessário, visita domiciliar no início do ano letivo e dia da família na escola.

Por quem será feito?

Diretor, especialista, professores e demais funcionários da escola.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de participação efetivas das famílias nas programações da escola. 


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Garantir a Interação entre os segmentos escola, família e comunidade.

90%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Projeto Visita Domiciliar, reuniões coletivas e individuais, roda de conversa.

Equipe Pedagógica e professores

14/03/2020

18/12/2020

Xerox, 

Data show,

Microfone, caixa de som




Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

4 - Relações interinstitucionais: Família, comunidade e sociedade

Ponto de melhoria 2

Melhorar a participação e atuação de todos os segmentos, das famílias e comunidade escolar no processo de ensino aprendizagem.  

Nome da ação

Participação da Comunidade

Objetivo e resultados

Promover o engajamento de toda comunidade escolar e de todos os segmentos nas ações desenvolvidas pela escola.

Como podemos medir esse resultado?

Analisar o impacto das ações realizadas na comunidade, no desenvolvimento das tarefas diárias em sala de aula e em casa e o envolvimento nas atividades propostas através de observações e relatos. 

O que será feito?

Propor atividades que precisem ser desenvolvidas com a participação de responsáveis junto com os estudantes; Peça teatral, vídeos motivacionais e debates.

Como será feito?

Realizar de projetos artísticos visando a melhoria do aspecto visual na comunidade. E através dessas ações buscarem estratégias para trazer os responsáveis à escola, principalmente os que foram detectados mais ausentes. 

Quando será feito?

No primeiro semestre de 2020 

Por quem será feito?

Diretor, especialistas e comissão representativa dos seguimentos

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de engajamento de algum seguimento da escola e dos pais e responsáveis.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Fortalecer as ações já desenvolvidas, inclusive na realização de projetos.

80%

16/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Projeto Família na Escola, vídeos motivacionais e debates.

Equipe Pedagógica

25/04/2020

25/04/2020

Material de papelaria, almoço, tecidos, sizal, barbante, caixa de som, microfone, material esportivo.

R$400,00

Custeio

Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

5 –  Análise do desempenho, rendimento (fluxo) e frequência dos estudantes

Ponto de melhoria 1

Falta de envolvimento por parte dos estudantes nas atividades desenvolvidas na escola e nas avaliações externas.

Nome da ação

De olho no SIMAVE - Juntos podemos fazer mais! 

Objetivo e resultados

Incentivar os alunos a participarem das avaliações externas e detectar os níveis de dificuldade e a partir desse trabalho, traçar estratégias de ensino que melhore a compreensão e aprendizagem dos alunos

Como podemos medir esse resultado?

  Através da participação e do resultado nas avaliações diagnósticas e nos simulados.

O que será feito?

Elaboração de simulados com os descritores mais errados pelos alunos nas avaliações externas e atividades diferenciadas que atendam aos níveis de dificuldades dos alunos. 

Como será feito?

Estudos direcionados nas reuniões coletivas, seleção de conteúdos que atendam às capacidades não consolidadas, através de avaliações diagnósticas e simuladas.

Quando será feito?

No início do ano letivo e se estendendo para o segundo semestre

Por quem será feito?

Pelos professores e especialistas.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de interesse dos profissionais e alunos.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Trabalhar as habilidades necessárias para desenvolver a aprendizagem dos alunos e desperta o interesse nos simulados e nas avaliações internas e externas.


90%

30/11/2020

 

Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Acompanhamento pedagógico e avaliações internas para detectar o desempenho cognitivo da aprendizagem do aluno.

Direção, especialistas e professores.

17/02/2020

30/11/2020

Internet, computador fichas/formulários







Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

5 -  Análise do desempenho, rendimento (fluxo) e frequência dos estudantes

Ponto de melhoria 2

Necessidade de aprimoramento da prática pedagógica e incentivo a participação dos alunos nas provas internas e externas.

Nome da ação

Por melhores resultados!

Objetivo e resultados

Melhorar o índice da escola através da aprendizagem dos alunos.

Como podemos medir esse resultado?

Através dos resultados dos métodos avaliativos.

O que será feito?

Momentos e atividades de conscientização.

Como será feito?

Através de atividades de conscientização e valorização das avaliações. Conscientizar em sala de aula através de pesquisa, leitura, ilustração dramatização documentários teatro e apresentações.

Quando será feito?

O trabalho será realizado durante todo o ano letivo.

Por quem será feito?

Equipe pedagógica, professores e alunos e comunidade escolar. 

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de diálogo entre escola e estudante poderá afetar os resultados esperados nessa ação. É necessário ter uma visão crítica sobre como atuar de forma efetiva a atender os pontos negativos dessa situação.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Melhorar os planejamentos e organização das ações a serem desenvolvidas.



80%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Seminários,

Pesquisa , leitura e

Oficina agro ecológica
















Especialistas, Gestor, Professores de Geografia, ciências e biologia















01/06/2020



















20/11/2020



















Data show, notebook, material de papelaria, caixa de som




















































 






Plano de Ação

  

Itinerário Avaliativo

6 – Diversidade e inclusão na aprendizagem.

Ponto de melhoria 1

Necessidade de busca de  parcerias com as famílias para encaminhamento de alunos sem laudo, mas que apresentam necessidade de um acompanhamento diário.  

Nome da ação

Reconhecendo a identidade

Objetivo e resultados

Orientar as  famílias quanto à necessidade de documentar a situação dos alunos que necessitam de acompanhamento especial.

Como podemos medir esse resultado?


Através da participação e aceitação das famílias


O que será feito?

Conversa com as famílias e buscar parcerias 

Como será feito?

Orientações às famílias através de conversas individuais

Quando será feito?

No segundo semestre

Por quem será feito?

Direção, Equipe Pedagógica e Professores

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Boa aceitação das famílias em relação aos encontros.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Elevar o percentual de alunos com necessidade de acompanhamento individual

80%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Oficinas de práticas metodológicas e reunião Pedagógica com professores e especialistas com vídeos abordando as diferenças e inclusões.

Direção, Especialistas e Analistas

16/03/2020

18/12/2020

Folhas chamex, pincel, data show, internet, caixa de som, microfone, notebook, laboratório de informática





Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

6 - Diversidade e inclusão na aprendizagem.

Ponto de melhoria 2

Necessidade de inserir no currículo práticas pedagógicas, fundamentadas nas diretrizes da educação do campo e quilombola.

Nome da ação

Quilombo sustentável

Objetivo e resultados

Resgatar as raízes culturais local e fortalecer as ações de conscientização de preservação do meio ambiente

Como podemos medir esse resultado?

Por meio das práticas cotidianas de conscientização que envolva alunos e professores nas manifestações culturais e projetos da escola e comunidade - reduzindo desperdício de tudo que consumido na escola nos diversos departamentos

O que será feito?

Reestruturação e desenvolver as ações do Projeto Lendo, Escrevendo e Cantando no Quilombo.

Como será feito?

Conscientização em sala de aula - através de pesquisa, leitura ilustração, dramatização e documentários. Participação no projeto canta e dança escola e Conversa com as famílias

Quando será feito?

No decorrer do primeiro e segundo semestre e culminância no mês de novembro

Por quem será feito?

Equipe pedagógica, professores alunos e comunidade escolar

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de interesse de alguns alunos na participação do projeto.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Melhorar o índice na aprendizagem dos alunos através do trabalho desenvolvido diariamente conforme as dificuldades apresentadas. 

90%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Conversa com as famílias e desenvolvimento de oficinas

Professores

06/04/2020

27/11/2020

Folhas chamex, pincel, data show, caixa de som, microfone, notebook







Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

7 – Impacto da violência nas expectativas de aprendizagem

Ponto de melhoria 1

Melhorar o relacionamento de todos os membros da escola, alunos, professores, funcionários e direção. 

Nome da ação

Aulas atrativas: Ouvir, aperfeiçoar e executar

Objetivo e resultados

Proporcionar aos alunos aulas mais atrativas e contextualizadas de forma que os discentes obtenham uma aprendizagem significativa.

Como podemos medir esse resultado?

Através de relatórios e acompanhamento pedagógicos

O que será feito?

Utilizar de metodologias inovadoras para interação do professor e aluno, com mediação do Especialista.

Como será feito?

Utilizar os recursos tecnológicos disponíveis na escola e os espaços alternativos (pátio escolar, hortas, pomar e etc).

Quando será feito?

No decorrer do ano letivo

Por quem será feito?

Corpo docente sob orientação dos especialistas e direção escolar.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de comprometimento de alguns docentes e de alguns alunos


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Diminuir o índice de desafeto e discórdia entre os membros da escola.


80%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Oficina e

aulas com metodologias inovadoras (aulas práticas e lúdicas) 












Professores

especialistas












02/03/2020













17/02/2020

11/12/2020













04/12/2020

Microfone, laboratório de informática, data show, matérias de papelaria

Material para pinturas. ( tinta, pincel, etc)

R$250,00


Custeio


Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

7 – Impacto da violência nas expectativas de aprendizagem

Ponto de melhoria 2

Contribuir com a difusão da cultura de paz, da não-violência e da resolução pacifica dos conflitos

Nome da ação

Convivência escolar: uma cultura de PAZ

Objetivo e resultados

Reduzir o índice de conflitos no ambiente escolar; Manter um diálogo aberto com os alunos; Aliar- se às famílias.


Como podemos medir esse resultado?

Através da observação da mudança de comportamento dos envolvidos

O que será feito?

Atividades e mobilizações que promovam a valorização cultural.

Como será feito?

Através de projetos e de observação de conversa individual e coletiva com todos os membros que compões a instituição escolar.  

Quando será feito?

Bimestralmente

Por quem será feito?

Equipe pedagógica, professores coordenadores, alunos representante turma, monitores do recreio, do portão, ASBs que serve a merenda.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de envolvimento nos personagens citados e a falta de aceitação de alguns alunos.


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Diminuir os impactos da violência e indisciplina e a discriminação econômica social e familiar.

90%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Oficina de valores projetos conversa individual e coletiva

Equipe Pedagógica

16/11/2020

27/11/2020

Material de papelaria, caixa de som, pendrive, data show




Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

8 – Ambiente participativo

Ponto de melhoria 1

Reconhecer as habilidades e respeitar as individualidades de cada aluno.

Nome da ação

Despertando o Protagonismo Juvenil

Objetivo e resultados

- Suscitar nos alunos o espírito de co-responsabilidade no processo de ensino aprendizagem

- Envolver diversos grupos de alunos nas ações da escola

Como podemos medir esse resultado?

Através das atitudes espontâneas dos alunos e melhoria atitudinais e comportamentais observadas no dia-a-dia. 

O que será feito?

Delegar funções para líder e vice-líder, estes para os demais colegas de classe e planejar atividades respeitando o perfil das turmas tendo como ponto central as necessidades individuais de cada 

Como será feito?

Será realizado um diagnóstico sobre o perfil de cada turma, a comunidade que ela atende e as necessidades dos alunos e realizado assembleias e criação de regras e regimentos para os discentes.  

Quando será feito?

No início do ano letivo até o mês de abril.

Por quem será feito?

Equipe pedagógica, corpo docentes e discentes.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Adesão dos alunos às regras


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Aumentar o trabalho coletivo visando à participação do aluno com disciplina e respeito.


80%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Web TV Quilombola





Assembleias e criação de regras 

PEUB's






Professores, especialistas

17/02/2020






02/03/2020


17/12/2020






06/03/2020


Equipamentos áudio visuais, microfone, internet


Data show, caixa de som





Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

8 – Ambiente participativo

Ponto de melhoria 2

Necessidade de se desenvolver atividades de caráter artístico-culturais, políticos e sociais.

Nome da ação

Formação Cidadã

Objetivo e resultados

Formar Cidadão Críticos Participativos e Politizados

Como podemos medir esse resultado?

Melhoria da Comunidade nos aspectos políticos, culturais e sociais.

O que será feito?

Oferecer espaço para que os discentes possam desenvolver o protoganismo juvenil

Como será feito?

Estimulando os discentes, oferecendo a participação das seguintes ações: Web TV, grêmio estudantil, esporte e lazer.

Quando será feito?

No decorrer do ano de 2020

Por quem será feito?

Equipe Pedagógica corpo docente e discente.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Não participação dos envolvidos nas atividades propostas. Excesso de Projeto emanados da SEE.



Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Participação ativa dos alunos nas aulas, nas atividades propostas e no protoganismo juvenil 

90%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Grêmio Estudantil

esporte e lazer

Coordenador responsável pelo grêmio

16/03/2020

27/11/2020

Xerox, material de papelaria, canais de divulgação, material esportivo, cenários e figurinos para apresentações teatrais

R$150,00

Custeio

Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

9 – Participação e formação de professores

Ponto de melhoria 1

Necessidade de aprofundar os estudos para implementação do Currículo Referência de Minas Gerais.

Nome da ação

Apropriando do Currículo Referência de Minas Gerais

Objetivo e resultados

Aprofundar nos estudos para implementação do Currículo Referência de Minas Gerais; aprimorar a prática pedagógica; Adquirir conhecimentos de novas metodologias de ensino.

Como podemos medir esse resultado?

Através de questionário aplicado no google drive e tabulados em gráficos; Por meio de observação das práticas cotidianas.

O que será feito?

Disponibilização de links para cursos e conteúdos de formação na área Organização e planejamento de ações a serem desenvolvidas diariamente. Capacitação de professores


Como será feito?

Através de estudos individuais e em grupos, nas reuniões coletivas e nas horas destinados as atividades extra classe e troca de experiências. Grupos de professores onde cada grupo desenvolverá atividades interdisciplinares, lúdicas e diferenciadas com temas atuais e conteúdos das disciplinas.

Quando será feito?

No decorrer do ano letivo segundo semestre 2020 e primeiro semestre 2021

Por quem será feito?

Equipe pedagógica e corpo docente.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

Falta de dedicação e envolvimento do corpo docente..


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Implementação de práticas                                          significativas, contextualizadas e/ou interdisciplinares que consideram as necessidades e interesses dos estudantes.

70%

18/12/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Cursos Online disponibilizados pelo sistema

Reuniões de módulo II para orientar e dar suporte aos professores a realizarem atividades diversificadas e mais atrativas.


Equipe Pedagógica

17/02/2020

11/12/2020

Internet, laboratório de informática, notebook



Plano de Ação


Itinerário Avaliativo

9 – Participação e formação de professores

Ponto de melhoria 2

Necessidade de mais cursos e capacitações para os professores em temas relacionados ao processo de ensino/aprendizado.


Nome da ação

Capacitações e cursos para os docentes

Objetivo e resultados

Disponibilização de mais cursos e capacitações para os professores em temas relacionados ao processo de ensino/aprendizado. Diagnosticar os problemas que interferem no processo ensino aprendizagem e traçar caminhos para solucionados

Como podemos medir esse resultado?

Através de diálogos e acompanhamento da equipe docente nos cursos e capacitações realizadas no decorrer do ano letivo e o acompanhamento do envolvimento de todos na realização das atividades

O que será feito?

Solicitar à SRE e SEE mais cursos e capacitações para a equipe docente da escola. . Fortalecimento da formação e atuação profissional


Como será feito?

Será disponibilizado um link para que cada professor e demais seguimentos que representa a escola possa responder e será enviado comunicados (e-mails e ligações) aos órgãos competentes.


Quando será feito?

No primeiro semestre na primeira quinzena do mês de maio

Por quem será feito?

Direção escolar, professores e especialistas.

Principais riscos para o sucesso dessa ação

A falta de interesse por parte dos docentes em não realizar as capacitações


Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação


Unidade de medida do resultado

Meta numérica

Data limite para o alcance da meta

Aumento da participação dos professores em formação continuada de professores e motivação profissional.

70%

30/06/2020


Detalhamento do Plano de Ação


Atividade

Responsável

Data de início

Data de fim

Descrição dos insumos

Valor total dos insumos

Classificação dos recursos

Cursos e capacitações para a equipe docente e  troca de experiências em oficinas. 

Gestão e Equipe pedagógica


17/02/2020

30/06/2020

Xerox, internet, laboratório de informática, notebook



 

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5. EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP


Equipe de elaboração 2019


Odair Nunes de Almeida


Eliete Gonçalves Santos

Jaci Martins de Souza

Renata de Souza Mota

Marta Neves Guedes

Filomeno Gonçalves Santos

Marlice Pereira de Oliveira

Edina Alves Farias Lisboa

Lucilene Rodrigues da Silva

Sirley Gonçalves da Mota



Equipe de revisão e conclusão de 2020


Odair Nunes de Almeida

Bárbara de Oliveira Mota

Cléia Mendes Pereira Gomes

Alzenir Rodrigues Nunes

Edina Alves Farias

Aldenice Alves Santos





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Arquivo da Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva

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