PLANO DE AÇÃO
VISITA TÉCNICA ÀS CAVERNAS DO
PARQUE NACIONAL DO PERUAÇU
Januária, 03 de junho de 2025
6. CRONOGRAMA
PARQUE NACIONAL DO PERUAÇU
Januária, 03 de junho de 2025
1. IDENTIFICAÇÃO
EVENTO: Visita técnica visando observação do meio ambiente como flora e fauna; Estudo sobre a evolução humana na pré-história; Construção do Espaço geográfico; Formação geológica do local.
LOCAL: Fabião – Cavernas do Peruaçu – Divisa entre os municípios de Januária, MG e Itacarambi, MG.
DATA: 06 de Junho de 2025.
HORÁRIO: Saída as 7 horas, retorno às 16 horas.
TURMAS/PARTICIPANTES: Alunos do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio, Lideres de turmas do 6º ao 9º anos e Web TV Quilombola.
RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO: Odair Nunes de Almeida, Carlos Alberto
Moreira, Ricardo Alves de Oliveira, Wagner Martins Lopes e Noemi Ferreira de Santana Costa.
2. OBJETIVOS
Explorar os ecossistemas do parque, que abrange os biomas Cerrado e Caatinga, para identificar e estudar a diversidade de flora e fauna, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como o lobo Guará e a jaguatirica. Observar as interações entre os diferentes habitats, como matas de galeria e formações cársticas, para entender os processos ecológicos que sustentam essa biodiversidade.
Analisar os sítios arqueológicos presentes no parque, como a Lapa do Boquete e a Lapa dos Desenhos, que abrigam pinturas rupestres com até 9 mil anos de idade. Estudar os vestígios de ocupações humanas pré-históricas para compreender as práticas culturais, sociais e espirituais dos antigos habitantes da região.
Investigar as formações geológicas do parque, como a Gruta do Janelão, que possui a maior estalactite conhecida, a "Perna da Bailarina", com 28 metros de comprimento. Estudar os processos de formação das cavernas e a influência do relevo cárstico na hidrografia local, especialmente o papel do rio Peruaçu na modelagem da paisagem.
3. JUSTIFICATIVA
A realização de uma visita técnica ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu com os estudantes líderes de turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio tem como principal finalidade promover uma vivência educativa, interdisciplinar e formativa, fortalecendo o protagonismo juvenil, a consciência ambiental e o sentimento de pertencimento ao patrimônio natural e cultural brasileiro.
O Parque, localizado no norte de Minas Gerais, é uma unidade de conservação de extrema relevância ambiental, histórica e geográfica, abrigando ecossistemas de Cerrado e Caatinga, rica biodiversidade, além de sítios arqueológicos com pinturas rupestres milenares e formações geológicas únicas. Dessa forma, a visita proporcionará aos estudantes a oportunidade de relacionar conteúdos teóricos estudados em sala de aula com a realidade do território, favorecendo aprendizagens significativas nas áreas de Ciências da Natureza, Geografia, História e Educação Ambiental.
Além disso, como representantes e líderes de suas turmas, os estudantes serão multiplicadores das experiências vivenciadas, compartilhando saberes, incentivando práticas
sustentáveis e valorizando o patrimônio histórico-cultural em suas comunidades escolares. A visita técnica também fortalece valores como o respeito à diversidade biológica e cultural, a responsabilidade social e a cidadania ativa, pilares fundamentais na formação de sujeitos críticos e comprometidos com a construção de um futuro sustentável.
Do ponto de vista técnico pedagógico, a atividade propicia:
A aplicação prática de conceitos geológicos, ecológicos e históricos em ambiente
natural;
A investigação de processos geomorfológicos, ecológicos e de ocupação humana do
território;
O estímulo ao protagonismo juvenil, com foco na educação ambiental crítica e na
conservação do patrimônio.
Portanto, esta atividade se configura como uma rica oportunidade pedagógica socioeducativa,
coerente com os princípios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com os objetivos da
educação contemporânea voltada para o desenvolvimento integral dos estudantes.
4. METODOLOGIA
Os projeto será desenvolvidos em três etapas:
A visita técnica será desenvolvida em três etapas complementares, com foco em promover uma experiência educativa, reflexiva e multiplicadora. A seguir, detalham-se as ações de cada fase:
1ª Etapa – Sensibilização e Preparação
Objetivo: Preparar os estudantes para a vivência de campo, despertando o interesse, promovendo o conhecimento prévio e organizando os aspectos logísticos e pedagógicos da visita.
Atividades:
Apresentação do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu: localização geográfica,
relevância ambiental, arqueológica e cultural.
Estudo orientado sobre os biomas presentes (Cerrado e Caatinga), a biodiversidade, as
formações geológicas e os sítios arqueológicos.
Roda de conversa sobre o papel das Unidades de Conservação e a importância da
preservação do patrimônio natural e histórico.
Definição das expectativas e objetivos da visita técnica com os estudantes líderes.
Orientações práticas: conduta ambiental, segurança, uso de equipamentos adequados e
registro das observações.
2ª Etapa – Visita Técnica ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
Objetivo: Vivenciar, observar e registrar os elementos naturais, históricos, sociais e geográficos do parque, articulando teoria e prática.
Atividades:
Trilhas monitoradas por guias ambientais e educadores, com observação de formações rochosas, cavernas, estalactites e estalagmites, além da vegetação e fauna locais.
Visita aos sítios arqueológicos com pinturas rupestres, acompanhada de mediação sobre a ocupação humana pré-histórica na região.
Registros escritos, fotográficos e audiovisuais das observações.
Dinâmicas de grupo e rodas de diálogo durante o percurso, estimulando a percepção
crítica e interdisciplinar.
Realização de atividades de campo previamente planejadas (coleta de dados geográficos, esboços, mapas mentais ou entrevistas com guias).
3ª Etapa – Pós-visita e Socialização
Objetivo: Sistematizar os conhecimentos adquiridos e disseminar as aprendizagens para a comunidade escolar.
Atividades:
Produção de relatórios, painéis, vídeos ou apresentações digitais pelos estudantes, destacando os principais aprendizados e reflexões.
Organização de uma mostra científica ou cultural na escola, com a exposição das produções dos alunos.
Compartilhamento das experiências nas turmas de origem, incentivando práticas de educação ambiental e valorização do patrimônio.
Oficinas de composteiras caseira visando orgânico para o plantio de sementes de hortícolas.
Avaliação coletiva da experiência (autoavaliação, avaliação em grupo e avaliação dos
objetivos da visita).
5. RECURSOS NECESSÁRIOS
Transporte;
Lista de participantes e autorizações assinadas;
Materiais de anotação (cadernos e canetas);
Aparelhos para registros, câmeras e smartphones para fotos (Web TV Quilombola).
HORÁRIO | ATIVIDADE | RESPONSÁVEL |
7h | Concentração e saída da escola | Odair |
8:20h | Chegada ao Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu | Equipe da EEACS |
8:30h – 16h | Participação dos estudante e educadores na trilha | Equipe da EEACS |
16 h | Retorno | Equipe da EEACS |
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